quarta-feira, 4 de março de 2015

A CRISE MORAL DO BRASIL.

                                                   CRISES  DE  ABSTINÊNCIAS
                        Ultimamente, o que o Brasil está necessitando é que algumas autoridades se abstenham de continuar explorando as  benecesses”  do  poder.
                        Juiz deve ter a postura adequada e não querer usufruir de bens que mandou apreender, pois isso é deprimente para a função que exerce.
                        Parlamentares devem colocar o interesse público acima do interesse pessoal ou econômico. Devem pesar primeiro o que interessa mais à nação acima da mesquinhez política.
                        Os governantes devem administrar a coisa pública com seriedade e humildade e não como se fossem dono de tudo e de todos.
                        O recursos públicos também devem ser geridos de forma consciente e que não venham a causar prejuízos consideráveis no futuro, porque foram liberados através de critérios políticos e não critérios técnicos e recomendados.
                        Um Ministro disse há poucos dias estar preocupado com a repercussão  das investigações em curso porque eles poderiam afetar a estabilidade  social e econômica do país. Deu a entender que os empresários podem falir, o   que poderia levar o Brasil à banca rota. Acho que ele deveria estar mais preocupado é com a falência moral das instituições democráticas, esta sim podendo ter consequências profundamente nefastas para o futuro do povo.
                        Nenhum país sério, nenhuma sociedade de primeiro mundo pode desenvolver-se sobre falsas premissas, ou sobre atos imorais, mesmo que revestidos de legalidade.
                        Não se  pode exigir do povo uma conduta digna e coerente se os  próprios governantes ou dirigentes agem de forma escusa ou desonesta. É uma questão de educação, de exemplo. Para a mulher de Cesar não basta ser honesta, ela tem que demonstrar ser honesta.
                        Você não pode querer educar bem os seus filhos se chega em casa todos os dias tarde, embriagado e não cumpre suas obrigações. O exemplo deve vir de cima e do chefe da casa.
                        O    Procurador Geral da República abriu mais uma porta para combater a corrupção e a impunidade, ao enviara ao STF a sua lista com o nome de 54 políticos envolvidos na Operação Lava Jato,    e nós devemos mantê-la bem aberta através de manifestações públicas, ordeiras e democráticas, pois essa é  a única forma  temida e respeitada pelos poderosos.   
                        Cada um de nós deve fazer a sua parte, por menor que seja.
                                               Cotia, 04 de março de 2015.

                                               GILBERTO BARBOSA DA SILVA

                                                               A d v o g a d o   

Nenhum comentário:

Postar um comentário