CRISES DE
ABSTINÊNCIAS
Ultimamente, o que o Brasil está necessitando
é que algumas autoridades se abstenham de continuar explorando as benecesses” do poder.
Juiz deve ter a postura adequada e não querer
usufruir de bens que mandou apreender, pois isso é deprimente para a função que
exerce.
Parlamentares devem colocar o interesse
público acima do interesse pessoal ou econômico. Devem pesar primeiro o que interessa
mais à nação acima da mesquinhez política.
Os governantes devem administrar a coisa
pública com seriedade e humildade e não como se fossem dono de tudo e de todos.
O
recursos públicos também devem ser geridos de forma consciente e que não venham
a causar prejuízos consideráveis no futuro, porque foram liberados através de
critérios políticos e não critérios técnicos e recomendados.
Um Ministro disse há poucos dias estar preocupado
com a repercussão das investigações em
curso porque eles poderiam afetar a estabilidade social e econômica do país. Deu a entender que
os empresários podem falir, o que poderia levar o Brasil à banca rota. Acho
que ele deveria estar mais preocupado é com a falência moral das
instituições democráticas, esta sim podendo ter consequências profundamente
nefastas para o futuro do povo.
Nenhum país sério, nenhuma sociedade de primeiro
mundo pode desenvolver-se sobre falsas premissas, ou sobre atos imorais, mesmo
que revestidos de legalidade.
Não se pode exigir do povo uma conduta digna e
coerente se os próprios governantes ou
dirigentes agem de forma escusa ou desonesta. É uma questão de educação, de
exemplo. Para a mulher de Cesar não basta ser honesta, ela tem que demonstrar
ser honesta.
Você não pode querer educar bem os seus
filhos se chega em casa todos os dias tarde, embriagado e não cumpre suas
obrigações. O exemplo deve vir de cima e do chefe da casa.
O Procurador
Geral da República abriu mais uma porta para combater a corrupção e a
impunidade, ao enviara ao STF a sua lista com o nome de 54 políticos envolvidos na
Operação Lava Jato, e nós
devemos mantê-la bem aberta através de manifestações públicas, ordeiras e
democráticas, pois essa é a única forma temida e respeitada pelos poderosos.
Cada um de nós deve fazer a sua parte, por
menor que seja.
Cotia, 04 de março de
2015.
GILBERTO BARBOSA DA
SILVA
A d v o g a d o
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