sexta-feira, 18 de julho de 2014

SEM REGRAS NÃO SE CHEGA A LUGAR NENHUM

                      FALTA   AUTORIDADE   //  COMPETÊNCIA

            Duas matérias nos jornais de hoje chamaram minha atenção. Uma delas referia-se às DROGAS e a outra  ao MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).
            Com  relação ao problema das DROGAS tenho uma posição definida de que os viciados não devem ser tratados como vítimas porque são eles que iniciam e movimentam toda a cadeia de pessoas ligadas ao tráfico. O viciado vai procurar cada vez mais meios para alimentar suas necessidades, não importando onde necessite chegar, nem os meios que  deverá empregar para   isso.
            Alguns juízes decidem que os viciados do que portavam pequenas quantidades de drogas, consideradas para uso próprio, não devem ser punidos. Isso além de  desmoralizar o combate policial e judicial às drogas não leva em consideração a potencialidade ofensiva do próprio viciado.
            Como foi dito acima, o viciado fará qualquer coisa que estiver ao seu alcance para conseguir os meios necessários para alimentar seu vício, inclusive o uso da violência desmedida. Iniciado este processo não se pode determinar exatamente quais serão as suas consequências.
            O que necessitamos é uma política mais séria e meios mais eficazes de combate a esse câncer social.
            Com relação ao MTST  o que estamos assistindo é uma vergonhosa omissão das autoridades federais, estaduais e municipais, as quais tem cedido às chantagens realizadas por esses movimentos,  ditos sociais, os quais, em nome do direito de manifestações populares promovem paralisações de ruas e avenidas, depredações de bens públicos e particulares, invasões e danos à propriedade, em detrimento do bem comum.
            As autoridades assistem a tudo caladas, com  receio de que agindo poderão ser acusadas de opressoras, o que não estaria politicamente correto, ainda mais com as eleições próximas.
            E diante de tanta permissividade, ou poderia dizer, diante de tanta promiscuidade, é que nós chegamos a essa decadência moral e de costumes em que estamos.
                                   Cotia, 18 de julho de 2014.

                                   GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                                    A d v o g a d o
                                    Email: gbs.1977@hotmail.com


domingo, 13 de julho de 2014


                                    VALORES  SÃO  IMUTÁVEIS.
           
                        A frustração que o povo brasileiro está vivenciando esses dias,  após a humilhante derrota por 7 x 1  para ao alemães, não é nenhuma novidade, isso porque já passamos por situação semelhantes antes, em 1982, em 1986 e mais recentemente em 1998, quando o astro daquela copa teve uma convulsão, mas depois voltou a ser escalado. Só que, como desta vez, o time não entrou em campo e foi massacrado pelo adversário.
                        Culpa de quem?
                        De todos, do técnico, dos jogadores. Todos foram incompetentes. A todos faltou humildade e grandeza para colocar os anseios da nação acima de seus vis interesses financeiros e pessoais.
                        Não se pode exigir de uma seleção de futebol que ela jogue o que nós desejamos se não tem ela a mínima preparação  técnica,se não tem um  sistema de jogo definido, se não tem uma preparação psicológica ideal,  apesar de todo o aparato mediático e financeiro montado em torno dela. Dinheiro não faltou. Muito ao contrário, e talvez tenha sido esse o problema maior.
                        Sobrou dinheiro e faltou brio, sobrou recurso mas faltou caráter daqueles que deveriam determinar o curso das coisas.
                        Num país pentacampeão mundial e que exporta jogadores para o mundo inteiro perder a copa como nós perdemos deixa bem claro que a organização e preparação do  nosso futebol precisa ser revista urgentemente.
                        Precisamos realizar um trabalho sério desde a base até conseguir atingir  um estágio de evolução necessário para uma disputa equilibrada e com consistência. Perder ou ganhar é do jogo, mas perder como nós perdemos é, além de vexatório, revoltante e uma mancha que vai marcar o futebol brasileiro por gerações, como marcou o MARACANAÇO DE 1950.
                        Num país em que a situação econômica e política está no patamar em que estamos não se poderia esperar uma performance diferente da que aconteceu.
                        Os valores verdadeiros são imutáveis. Para se obter sucesso tem que haver planejamento, muito trabalho, muita competência e muita dedicação, o que não foi o caso do trabalho realizado pela Comissão Técnica e pelos Jogadores da Seleção Brasileira de Futebol.
                        Que essa vergonha e humilhação que passamos, mais uma vez, nos sirva de lição de uma vez por todas.
                        Cotia,  13 de julho de 2014.

                        GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                    A d v o g a d o

                        Email: gbs.1977@hotmail.com

quarta-feira, 2 de julho de 2014

                                                 INVASÕES  FRANCESAS

                        O Brasil foi invadido diversas vezes no sec. XVI por potências europeias da época, Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda e França.
                        Hoje li uma manchete no jornal O Estado de SP (pag.A-10):”JUSTIÇA FRANCESA INDICIA O EX-PRESIDENTE SARKOZI POR TRÁFICO DE INFLUÊNCIA”. Fiquei admirado e invejoso com a notícia, pensando, bem que aqui poderia acontecer a mesma coisa, isso se as invasões francesas houvessem prosperado no Brasil.
                        Não que na França não ocorra corrupção, muito ao contrário, e a prisão e indiciamento do ex-presidente daquele país é a maior prova disso. Mas a diferença cabal entre os dois países é que lá as coisas funcionam, a lei é aplicada, o país é sério (vide De Gaulle), o que já não acontece no Brasil, onde a corrupção corre solta e nada acontece.
                        O ex-presidente da França foi preso e está sendo processado por  CAIXA 2  em sua campanha presidencial de 2007, quando teria recebido 150 milhões do ex-ditador líbio, refugiado em seu país.
                        Se CAIXA 2 desse cadeia no Brasil sobrariam pouquíssimos políticos para assumir mandatos.
                        Mas para amenizar um pouco as coisas, encontrei outra notícia  mais animadora no mesmo jornal  (pag. A-4):”RELATÓRIO TÉCNICOS DO TCU DEFENDEM DEVOLUÇÃO DE US $873 MILHÕES POR PASADENA”, responsabilizando os Diretores da Petrobras, entre eles a Presidente Dilma, pelo mau negócio realizado pela petroleira em 2006, que deu prejuízo aos cofres públicos de 1,3 bilhão de reais. Nada mais justo.
                        Talvez as coisas estejam mudando em função dos fluídos de forças atávicas francesas da Idade Média que aqui permaneceram, o que seria um bom sinal para preservação da  moral, da justiça e da coisa pública.
                        A esperança é a última que morre.
                        Cotia, 02 de julho de 2014.

                        GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                   A d v o g a d o]

                        Email: gbs.1977@hotmail.com