O ANÃO
E O ESTADISTA
Lamento, profundamente, a atitude alienada e
demagógica adotada pela Presidente do Brasil ao discursar na abertura de um
congresso da ONU há dois dias.
Na ocasião foi contra a posição da coalizão
internacional, liderada pelo USA, uma frente de combate ao TERRORISTAS DO “E I”,
que vem decapitando cidadãos inocentes
de várias nacionalidades, numa demonstração insana de irracionalidade e
provocando terror em sírios, iraquianos e curdos no Oriente Médio, região onde
predominam.
A Presidente demonstrou desconhecer a origem
e a natureza do grupo E I, que pretende implantar um califado com base na
Sharia e no radicalismo islâmico, o que não é aceito nem pela própria
comunidade islamita, mas a nossa representante se disse contra os ataques e a
favor do diálogo.
Pergunta:
como você pode dialogar com terroristas?
Pagando resgates, fazendo concessões,
promovendo anistias. Essas são as formas conhecidas para lidar com terroristas,
mas que são negadas veementemente por todos os governos sérios do mundo.
Nossa política externa tem sido a de ajudar republiquetas autoritárias
da América de Sul, indo contra os interesses nacionais do Brasil, a favor de
ditadores expressivos na política internacional na esfera de agressão aos
direitos humanos, aos passo que nos
colocamos contra uma posição amplamente apoiada pela ONU dirigida contra o
TERRORISMO.
Esse posicionamento demonstra uma total falta
de visão e de estratégia e que coloca o país como um anão da política
internacional, como bem observou o representante israelense há pouco tempo, quando,
pelo tamanho e importância regional que o Brasil ocupa no mundo deveria o seu
representante agir com muito mais altivez, como um verdadeiro estadista.
Cotia, 25 de setembro
de 2014.
GILBERTO BARBOSA DA
SILVA
A d v o g
a d o
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gbs.1977@hotmail.com