sábado, 30 de agosto de 2014

PRECONCEITO É UM A DAS PIORES FORMAS DE IGNORÂNCIA

                                                         INJURIA   RACIAL
                        A agressões gratuitas praticadas pelos torcedores do Grêmio contra o goleiro do Santos esta semana   são condenáveis em todos os aspectos e devem merecer uma punição exemplar por parte da CBF a fim de que esses exemplos não se repitam mais em nossos estádios.
                        Participaram da agressão homens, mulheres, brancos e negros, demonstrando com  isso que a ignorância demonstrada por esses torcedores não era restrita, muito ao contrário. Talvez, eles desejassem demonstrar suas insatisfações porque o Grêmio perdia o jogo, mas se foi isso o fizeram de forma errada já que, além do jogo,  perderam a postura, a dignidade e a razão. Podem por isso sofrer várias punições, as quais foram solicitadas pelo goleiro ARANHA quando formalizou sua queixa na polícia a respeito.
                        Ouvi um comentário na TV que não deixa de ter razão: a única forma disso parar é uma punição exemplar para os agressores e para o clube envolvido.
                        Para os agressores a punição maior que pode servir como exemplo é a cadeia, afirmam esses comentaristas mais radicais.
                        Para o clube a punição poderia ser uma multa de cem mil reais, podendo chegar até a exclusão do clube da competição que  participa.
                        No mundo em que vivemos hoje essas atitudes não podem mais ser aceitas, demonstrando elas um preconceito totalmente descabido perante uma sociedade multiracial e colorida em que vivemos.
                        Dizem que contra a força não há argumento e que contra a ignorância não adianta esforço. Todavia, ousando discordar dessas colocações entendemos que devemos sempre combater essas atitudes e usá-las como exemplos para que não se repitam.
                        Preconceito é sinônimo de ignorância, de frustrações, de incompetência.
            

domingo, 24 de agosto de 2014

A VIOLÊNCIA DOS EXTREMISTAS

                                                 O  ESTADO  ISLÂMICO
            Alguns terroristas radicais islâmicos, cerca de 20.000,  estão querendo implantar um “califado”, sob as severas leis do Islã,  em territórios da Síria e do Iraque e na região dos Curdos.  Essa região curda, que abrange vários países, engloba povos de várias religiões, judeus, árabes, cristão, sunitas, xiitas, sendo que os membros do Estado islâmicos querem  submetê-los aos seus caprichos, razão do massacre que está ocorrendo de mulheres, crianças e velhos inocentes que não desejam tal submissão.
            Com a execução do jornalista americano James Foley os terroristas do E I desafiaram, mais uma vez, a nação mais poderosa do mundo, mas não só isso, desafiaram também os direitos humanos, o bom senso,  os bons costumes e a decência, do mundo todo.
            A agressão não é somente contra um jornalista americano barbarizado de forma selvagem. A agressão é contra toda a humanidade. A agressão é contra a democracia, contra todos os valores conquistados através dos anos, com muita dor e lutas.
            O Iraque após a invasão de 2002 contra Sadan Hussein, liderada pelos americanos,  fragmentou-se e corre o risco de ser dividido em três partes: uma sunita (80%), uma xiita (15%) e o restante de curdos, estes últimos podendo aumentar consideravelmente em razão das circunstâncias de momento no país.
            De qualquer forma, as divisões que possam ocorrer no Iraque não interessam, de um modo geral, a ninguém.
            A guerra promovida pelos americanos contra o Iraque trouxe mais problemas do quer solução, pelo que se pode observar, estando longe de um a solução adequada  aos interesses da coletividade internacional.
            Os americanos estão preocupados e empenhados em achar uma solução plausível para os problemas, uma delas seria a composição de um governo de coalizão entre todas as forças emergentes no Iraque, o que não é nada fácil em razão das vaidades predominantes entre os líderes locais. Talvez somente a força das armas consiga alguma coisa positiva nesse sentido.
                                   Cotia, 24 de agosto de 2014.

                                   GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                               A d v o g a d o

                                   Email: gbs.1977@hotmail.com

terça-feira, 19 de agosto de 2014

                                                              QUESTÃO  ÉTICA

                Há alguns dias li no jornal que havia falecido um  dos militares americanos que jogara a bomba atômica sobre Hiroshima, no Japão, ao final da 2ª. Guerra Mundial. Ele dizia que estava tranquilo e que não sentia remorsos. Esse detalhe chamou a minha atenção. Como podia sentir-se bem alguém que provocou a morte de  milhares de pessoas inocentes.
                A resposta pode estar escudada na MORAL  e  na  ÉTICA.
                A moral é formada por regras de conduta e varia de acordo com as circunstâncias, o lugar, o tempo, e outros fatores, como a educação, a  condição social,  o interesse, etc.
                A ética significa ação, conduta destinada a garantir direitos e o bem estar do ser humano. No caso de Hiroshima os militares americanos escudavam-se na justificativa de poupar milhares de vidas americanas que seriam  ceifadas na continuidade da luta convencional.
                 Quem estaria com a razão, os militares americanos, ou os obstinados soldados japoneses que não queriam a rendição incondicional do Japão, mesmo contra a orientação de seu Imperador, baseados em seus valores morais e em sua ética ancestral.
                Se tomarmos exemplos mais atuais, como o caso do Oriente Médio, envolvendo a luta entre árabes e judeus, a luta na Síria, no Iraque, chegaremos à conclusão que o que determina o que pode estar certou, ou errado, é justamente a moral e a ética.
                O que pode estar certo para alguns, pode ser totalmente errado para outros.
                Para podermos analisar com bom senso e equilíbrio os fatos apresentados teremos que conhecer a história dos mesmos, seus antecedentes e fundamentos. Não podemos nos deixar levar por paixões e argumentos fúteis, muito pelo contrários, devemos analisar profundamente as razões do conflito para que possamos chegar a um consenso.
                Se analisarmos a situação da ONU nessas questões complexas apresentadas iremos concluir que ela não é nada fácil, justificando, talvez, a omissão que ocorre muitas vezes por parte desse organismo que deveria lutar pela paz e harmonia mundial.
                Infelizmente, o que prevalece no mundo para o ser humano não é a ética e sim o seu interesse, seu egoísmo e sua ambição, não importando os meios porque os fins são justificados, principalmente quando há algum interesse financeiro em jogo.


quinta-feira, 14 de agosto de 2014

POLÍTICA EXTERNA - em termos políticos e econômicos a nossa política externa tem se mostrado um desastre, "permissa venia", haja vista o resultado das negociações da Petrobras em Pasadena, os empreendimentos financiados a ditadores do Mercosul pela mesma empresa, os quais não levam em conta o interesse maior do país, mas sim uma ideologia equivocada de esquerda e que atende os interesses maior de um partido. Tivemos também o episódio envolvendo os interesses israelenses e palestinos, quando a intervenção inconveniente brasileira provocou uma reação destemperada do representante judeu. O que se percebia anteriormente é que havia uma disposição pessoal para tentar tornar o Brasil um líder regional no Mercosul, com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, o que foi prontamente rebatido pela Argentina e México, que não concordavam com isso e com os interesses econômicos prevalecentes brasileiros. Colocaram o Brasil alinhado com os países do Sul, contra os interesses do Norte (ocidente). Colocaram o Brasil ao lado de ditadores sem qualquer expressão, a não ser ideológica, os quais nada podiam oferecer ao país, muito pelo contrário. Além disso o Brasil não teve o apoio principal que seria da Russia. Tudo isso levou o Brasil a uma situação a médio e a longo prazo de perdas irreparáveis, tanto no sentido econômico, como político. Os prejuízos vão ser sentidos por muito tempo ainda e nós, o povo, é que vamos ter que arcar com  esse prejuízo. O Brasil arrecadou em 2013 um trilhão de reais em 224 dias de recolhimento de impostos, sendo que o retorno de todo esse dinheiro arrecadado é muito pequeno. Na educação em 2011 o  montante empregado na educação foi de 4,1% do PIB, quando nos países membros da OCDE o montante chega a 12,6% do PIB. No Brasil foram gastou com a saúde cerca de US 465,67, por doente, enquanto que nos países da OCDE gastou-se US 2789,67. Essa estatística mostra bem a defasagem existente entre o que se programa, o que se investe e o que se pode esperar do Brasil em termos de futuro. Infelizmente, se não houver uma mudança nos rumos do país, o que nós podemos esperar não é muito promissor. Para que haja um futuro promissor tem que haver planejamento sério e consciente, tanto em bases econômicas como políticas, observando sempre quais são os parceiros mais vantajosos para o Brasil, e não para um interesse escuso.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A 1A. GUERRA MUNDIAL


      1. 1a. Guerra Mundial-há alguns dias  o mundo lembrou o início da 1a. guerra mundial há 100 anos atrás. O que teria levado a essa conflagração mundial? Se você analisar a história  irá verificar que os motivos que levam à guerra são sempre os mesmos: Cobiça, poder, corrupção. Desta vez não foi diferente. No início do sec. XX vivia-se a "bella epoque" e os países da Europa experimentavam um sensível progresso econômico e tecnológico, o que proporcionava uma verdadeira guerra entre eles por mercados e matéria prima. Essa disputa entre os países europeus propiciou uma divisão em dois bloco:de um  laudo a Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro, formando a Tríplice Aliança, e do outro a Russia, Inglaterra e a França formando a Tríplice Intente. Os dois blocos foram ser armando e se fortalecendo militarmente, com várias alianças, além do revanchismo que já havia entre a França e a Alemanha por causa da Guerra Franco-Prussiana, do final do sec. XIX, quando a França perdera a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha e a desejava de volta. O principal motivo da 1a. guerra foi o assassinato de Francisco Ferdinando, Príncipe do Império-Austro-Húngaro, quando visitava Saravejo, região da Bósnia-Herzegovina, por um jovem do Grupo Sérvio Mão Negra. A Inglaterra possuía o maior Império Colonial colonial da época, mas em 1917 os USA resolveram entrar na guerra e fizeram acordos comerciais valiosíssimos com os aliados da Tríplice Entente. Em razão disso os USA passaram a ser o país mais rico do mundo. Além disso estourou a Revolução Russa em 1917, com  a expansão do comunismo,  o que propiciou uma divisão ainda maior da Europa e do mundo. Com a Vitória dos Aliados das Tríplice Entente foi assinado o Tratado de Versalhes que impõs limitações e humilhações à Alemanha e seus aliados, além de reparações financeiras,  as quais levariam á ascensão de Hitler e á 2a. Guerra Mundial. As outras consequências da 1a. Guerra Mundial foram: a morte de cerca de 10 milhões de pessoas, a fragmentação dos Impérios: Austro-Húngaro e Turco-Otamano, o surgimento e a extinção de vários países na Europa, a decadência do Império Colonial Britãnico e a ascensão do Império capitalista americano, com nova ordem na economia mundial.  

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

PROBLEMAS EM GAZA

ÁRABES  X  JUDEUS  -  o problema envolvendo israelenses e palestinos na Faixa de Gaza, no Oriente Médio, é muito profundo, envolvendo interesses difusos e diversos de diversas partes interessadas, inclusive de países árabes que estão contra o Hamas, como o Egito, Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes, que colocam a sua preocupação com a parte política e o extremismo do Islã acima do ódio a Israel. Além disso muitos acusam os próprios integrantes do Hamas de propiciar situações que possam favorecê-los, como usar escudos humanos e escolas e hospitais para esconder armas. Em contra partida os USA é criticado por seu fornecimento de matéria bélico a Israel e ao mesmo tempo critica o ataque dos judeus a uma escola da ONU, paradoxo que vemos frequentemente na diplomacia universal. Na realidade o conflito atual deverá prolongar-se por um bom tempo, já que nenhuma das partes estará disposta a ceder em suas posições radicais. Os judeus não aceitam um estado árabe na Palestina e estes não engolem os sionistas de forma alguma no local. Os judeus foram expulsos do local há 2000 anos pelos romanos. Os árabes se instalaram no local no sec. VII. Após a 2a. Guerra Mundial os judeus se concentraram em torno do Oriente Médio e construíram o Estado de Israel,  forte e com o poderio atual, com a ajuda dos USA. A economia americana, como  a mundial, sofre forte in fluência dos judeus e isso é fator preponderante para qualquer decisão a respeito, haja vista  hesitação da UE para condenação da Russia no episódio do avião de  passageiros derrubado na Ucrânia por separatistas pró-soviéticos. Em vez de prevalecer o interesse humanitário, o que sobressai é o interesse econômico e financeiro. Não importa que estão morrendo centenas de inocentes, prevalece o interesse corporativo em jogo, prevalece o interesse político. Essas posições extremas e ambígua por parte da ONU e da diplomacia universal tem se tornado uma constante, propiciando uma agressão sem precedentes contra os direitos humanos. Isso não pode continuar. Alguma coisa tem que ser feita a respeito e urgente. Acima de tudo entendo que o ser humano deveria se voltar mais para DEUS e lembrar que somos todos filhos do mesmo Pai e com os mesmos direitos. Somente o amor e a fraternidade podem  construir alguma coisa juntos.