sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A RAIZ DO PROBLEMA EM VÁRIAS NAÇÕES.

                         E  D  U  C  A  Ç  à O

            Li nas manchetes de hoje: “Aluno coloca fogo em professora durante a aula (USA)”. 28% dos alunos já sofreram  violência na rede estadual de ensino. 44% dos professores também (Brasil).
            São notícias altamente preocupantes, isso porque a educação é a base primordial do desenvolvimento  de qualquer nação.
            Não adianta usar hipocrisia e retóricas a respeito do termo, usar politicagem barata e atacar os efeitos do problema.
            O que interessa são as causas, e elas são muitas e das mais variadas possíveis. Comecemos pela omissão (espontânea ou não) dos pais em impor limites e educar seus próprios filhos (à escola cabe instruir e complementar a  educação).
            Depois podemos analisar as condições do próprio corpo docente, as quais são lamentáveis muitas vezes, tanto no sentido material como no intelectual. Para exigir professores competentes primeiro você precisa formar competentes, depois pagar-lhes  muito bem para que tenham motivação e possam ser cobrados. Muitas escolas preocupam-se mais com os lucros do que estabelecer regras e disciplinas.
            Outra vilã na formação de nossas crianças são a programação da televisão (de nível lamentável) e a famigerada Internet, onde tudo pode,  não há limites.
            Você junta a tudo isso a má distribuição de riquezas e a miserabilidade existente no mundo, está pronto o “coquetel Molotov” social. Basta jogar que vai explodir.
            Não é difícil compreender isso. O povo vai buscar saídas para suas frustrações, expressando seus sentimentos através das músicas, das danças, de outros  comportamentos irreverentes que contagiam a massa. Desde os romanos já se aplicava o dito popular: “quer acalmar o povo, de a ele pão e circo”. Aqui pode-se atualizar para bolsas de todo o tipo, futebol, carnaval. Festas o ano inteiro, principalmente no nordeste brasileiro, do que se aproveitam os políticos para sua promoção pessoal.
            Some-se a isso a desenfreada corrupção e a revoltante impunidade reinante, que parece está começando a mudar. Vamos aguardar para ver. O Tempo é senhor da razão.
            As causas aí estão, “permissa máxima venia”, e se não forem encaradas com a seriedade necessária, a tendência é que fique cada vez mais crítica a chama VIOLÊNCIA (INSEGURANÇA).           
                                   SP. 29 de outubro de 2013.

                                   GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                               A d v o g a d o

                                   Email: gbs.1977@hotmail.com

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A DESAVENÇAENTRE AMERICANOS E IRANIANOS

            I R à  X   U S A

            A briga entre IRà e  USA  é  antiga. Em fevereiro de 1979 o Xá Mohammad Reza Pahlevi foi derrubado  pelo   AIATOLÁ  KHOMEINI. Em 1º. de abril de 1979 foi estabelecida a República Islâmica do Irã, com uma campanha anti-ocidente, mais especificamente contra o Grande  Satâ  USA.
            Em 04/11/1979 estudantes iranianos invadem a Embaixada Americana em Teerã, capital do Irã, fazendo vários reféns. Em 07/04/1980 os USA rompem relações diplomáticas com o Irã, iniciando-se os embargos econômicos que duraram até hoje. Em 25/04/1980 uma missão de resgate americana falha e oito soldados morrem. Em 22/09/1980 o Iraque invade o Irã.
            Em 19/1/1981 foi celebrado um acordo para a libertação dos reféns americanos em Teerã, os quais ficaram detidos por 444 dias. No dia seguinte, com  Ronald Reegan na Presidência dos USA, os reféns são libertados e os americanos descongelam bens iranianos.
            Agora, com Barack Obama no poder, os americanos costuraram um acordo secreto com o Irã durante um ano, a fim de que eles interrompessem o enriquecimentos de urânio a 20%, com o que poderiam fabricar uma bomba atômica (que os americanos e israelenses já possuem), que seria uma ameaça aos sauditas e judeus, além de comprometer ainda mais a paz na região. Segundo os iranianos os USA liberaram 8 bilhões de dólares seus que estavam congelados  e  a UE deverá descongelar mais 7 bilhões de dólares.
            O problema (perigo) é se os iranianos não cumprirem o acordo.
      O primeiro Ministro de Israel já condenou o acordo e expressou suas preocupações a respeito. A Arábia Saudita também. Eles querem que os americanos assumam o compromisso formal de defendê-los caso sejam atacados pelo Irã.
            Obama conseguiu enormes dividendos diplomáticos ( e políticos) no momento com o acordo obtido com os iranianos. Todavia, se esses não cumprirem o acordo a situação dos  americanos ficará muito delicada, ainda porque mesmo no Irã muitos são contra esse acordo e há sempre o barril de pólvora chamado “radicalismo islâmico”.
            Mas para o bem de todos e da paz mundial oremos para que o bom senso prevaleça e o acordo seja cumprido, já que há vantagens para todos os envolvidos.
                                   SP. 26 de novembro de 2013.

                                   GILBERTO BRABOSA DA SILVA
                                               A d v o g a d o

                                   Email: gbs.1977@hotmail.com            

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A ATUAL FORÇA ECONÔMICA EUOPEIA

                                               A  L  E  M  A  N  H  A

            Alemanha - capital Berlim, com  82 milhões de habitantes, a 3ª. maior população da União Europeia, com  357.021 km.2 de território na Europa Central, com 16 estados membros (Lânder), fazendo divisa ao Norte com  o Mar do Norte, Dinamarca, e Mar Báltico, ao leste com a Polônia, e República Checa, ao sul com a Áustria, Suíça e a oeste com a França, Luxemburgo, Bélgica e Países Baixos.  Oficialmente é chamada de República Federal da Alemanha, república democrática parlamentarista (Chanceler: Angela Merkel). Berlim é a maior cidade. Membro da ONU, OTAN, G 8, G 20, OCDE, e da OMC. Grande potência mundial, a 4ª. maior economia do mundo, sendo o 2º. Maior exportador/importador de mercadorias. Em despesas militares e o 6º. Orçamento, mas em ajuda ao desenvolvimento mundial é o 2º. maior orçamento do planeta. Desenvolveu um alto padrão de  vida e um sistema  global de segurança social. Líder científico e tecnológico, tem posição de destaque e liderança na Europa e no mundo. Sua bandeira é tricolor, na horizontal: preta, vermelha e amarela (dourada).
            A região chamada Germânia era habitada por diversos povos (tribos) germânicos e já era conhecida dos Romanos antes do ano 100 d.C. Depois de mil anos passaram a formar o Sacro Império Romano-Germânico (sec. X) que durou até 1806. No sec. XVI o norte da Alemanha tornou-se o berço da Reforma Protestante. Em 1871 foi unificada pela 1ª. vez em razão da guerra Franco-Prussiana (Estado-nação).
            Em 1949, após a 2ª. Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em dois estados: Alemanha Ocidental, sob a in fluência dos USA, Inglaterra e França, oficialmente República Federal da Alemanha, e Alemanha Oriental, oficialmente República Democrática Alemã, sob influência da URSS. A Alemanha foi reunificada em 1990, após a queda do Muro  de Berlim, construído pelos russos para impedir a passagem de alemães orientais para o outro lado ocidental. A Alemanha Ocidental foi uma das fundadoras da Comunidade Europeia em 1957, mais tarde União Europeia em 1993. O país é parte do espaço Schengen e adotou o euro como moeda em 1999.
            Germânia era um termo usado pelos romanos para definir o território que começava no Rio Reno e ia até os Urais. Havia também o Rio Danúbio. No local viveram as tribos: alamanos, francos, catos, sicambros, turíngios, anglos, saxões, frísios, suevos, vândalos, godos (ostrogodos e visigodos), lombardos Foram cristianizados a partir de 723 d.C., sendo essa religião confirmada por Carlos Magno durante seu império.
            Sacro Império Romano-Germânico de 962 a 1806, dominado a partir do sec. XV pela Dinastia dos Habsburgo e o Reino da Prússia, extinto pelas Guerras Napoleônicas. Depois de queda de Napoleão o Congresso de Viena fundou a Confederação Germânica (Deutscher Bund) com a união de 39 Estados Soberanos. A Revolução Francesa influenciou a juventude alemã e surgiu o nacionalismo. Em  1848 começou a Revolução dos Estados Alemães. Em 1866 Bismark venceu a guerra Austro-Prussiana, criando a Confederação Norte-Germãnica (Norddeutscher Bund) e excluindo a Áustria (ex - líder dos estados alemães).
            Império Alemão: de 1871 (quando foi unificada e criada a Alemanha moderna, com a derrota da França na guerra franco-prussiana)  a 1918, tendo o Reino da Prússia como seu maior constituinte.  Bismark e o Imperador Guilherme I conseguiram expandir o Império Alemão e isolar a França, com  manobras econômicas e políticas bem sucedidas. A Áustria estava fora desse império e os alemães tinham a Rússia como aliada.
            Com Guilherme II as coisas mudaram, já que esse não teve a mesma habilidade de seu antecessor. Por causa disso a França conseguiu uma aliança com  o Reino Unido e Rússia e os alemães é que ficaram isolados. Teve início o período armamentista (Paz Armada). O imperialismo alemão e outras potências europeias dividiram a África entre eles (Conferência de Berlim), o que desagradou as grandes potências do mundo e levou à 1ª. Guerra Mundial, com o assassinato do Príncipe da Áustria em 28/6/1914. A Alemanha como parte dos Impérios Centrais foi derrotada pelos Aliados num  dos mais sangrentos conflitos de todos os tempos. A Revolução Alemã começou em novembro de 1918 e forçou o Imperador Guilherme II e todos os príncipes a abdicar. Um armistício foi assinado em 11/11/1918, obrigando a Alemanha a assinar um Tratado em Versalhes em junho de 1919. Os derrotados foram ignorados, humilhados e submetidos a pesadas indenizações, o que acabou levando à ascensão do NAZISMO  e  à  2ª. Guerra  Mundial.
            Surgiu a República de Weimar que durou de 1919 a 1933. Em 1918 foi fundado os Partido Comunista por Rosa de Luxemburgo e Karl Liebknecht e em 1919 o Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores ( Partido Nazista).  Em 30 de janeiro de 1933 Adolf  Hitler foi nomeado 1o. Ministro pelo Presidente Paul Von Hindenburg, surgindo o Terceiro Reich que durou até 1945. Em 1938 Hitler anexou a Áustria e depois firmou um pacto com os Russos para evitar uma guerra em duas frentes, pacto esse que ele mesmo romperia em 1941. Logo depois o Japão atacou a base americana no Pacífico de Pearl  Harbor e em seguida a Alemanha declarou guerra aos USA (esses foram os principais erros estratégicos nazistas que acabaram por derrotá-los).
            Os nazistas perseguiram judeus, comunistas, ciganos, homossexuais, maçons, dissidentes políticos, padres, pregadores, adversários religiosos, deficientes físicos, e outros,  assassinando cercas de onze milhões de pessoas, segundo consta, dentre eles seriam 6 milhões de judeus (holocausto) e 2 milhões de poloneses (genocídio). No total a guerra matou 35 milhões de pessoas.
            Com a rendição alemã em 08/5/1945, quando os soviéticos ocuparam Berlim,  a Alemanha foi divida em dois blocos  (Oriental (URSS) e Ocidental (USA), sendo reunificada em 03/10/1990 com a queda do  Muro de Berlin, que fora construído em 1961 e era o símbolo da Guerra Fria entre USA  e  URSS. Morreram cerca de 10 milhões de alemães, entre soldados e civis, resultando também na perda de territórios, e a expulsão de cerca de 15 milhões de alemães de antigos territórios orientais e de outros países, além da destruição de várias grandes cidades.
            Em 03/10/1990 a Alemanha readquiriu sua autonomia, com  a renúncia de URSS, USA, França e Inglaterra à divisão da mesma. Daí em diante a Alemanha passou a ser uma só, um  só país. Em 1994 Berlin foi escolhida a capital federal e em 1999 a mudança do governo  foi concluída. A partir da reunificação a Alemanha passou a ter um papel preponderante na  U E.
            A Alemanha é um exemplo em respeito ao meio ambiente, em educação, saúde, segurança, desenvolvimento econômico e científico, sendo uma federação democrática parlamentarista. É chamada de berço dos dos poetas e pensadores, tendo figuras ilustres como Bach, Beethowen, Brahms, Wagner, Strauss, Kant, Hegel, Marx, Engels, Nietzsche .
            Apesar de suportar o peso da derrota em duas guerras mundiais e de ficar dividida por mais de 40 anos, é hoje uma potência mundial e líder da comunidade europeia.
                                               SP: 22 de novembro de 2013.

                                               GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                                           A d v o g a d o
                                                           Email: gbs.1977@hotmail.com

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

NINGUÉM ESTÁ ACIMA DA LEI

                       A  ÉTICA  E  A   INCOERÊNCIAS  DO  PARTIDÃO
            Ouvi pelo rádio um advogado do PT reclamar que Genoíno deveria cumprir Prisão Domiciliar em SP porque é cardíaco e que impedi-lo de exercer seu mandato de deputado federal seria uma incoerência !
            Outro nobre causídico dos “mensaleiros” reclamava do porque de seu cliente ter sido mandado para Brasília se deve cumprir pena onde tem domicílio que é SP, opinião que teria a solidariedade de alguns Ministros do STF !
            Gostaria de fazer algumas observações a respeito das posições acima expostas: 1-com relação a Genoíno é interessante observar como ele poderia cumprir Prisão Domiciliar em casa (ou mesmo a Prisão em Regime semi-Aberto) em São Paulo e enfrentar o “stress” de ter que viajar todos os dias e participar das tumultuadas sessões do Parlamento em Brasília tendo uma grave doença no coração ?!
2-os crimes praticados pelos “mensaleiros” ocorreram em Brasília e o Tribunal que prolatou a sentença condenatória também fica na Capital Federal, pela competência ratione loci”, “ratione materiae” ou “ratione personae”. Consequentemente, o Juízo de Execução das Penas e que irá decidir onde e como será o cumprimento das mesmas deverá ser também o de Brasília. Portanto, não entendemos toda essa indignação dos ilustres juristas com relação à apresentação dos condenados presos em Brasília, “permissa máxima vênia”.
            Li também que quanto maior os honorários dos advogados dos “mensaleiros” maior será o drama montado para prolongar o desfecho do julgamento,  comentário esse que teria advindo de outro Ministro do STF, com o qual somos obrigados a concordar.
            A grande verdade  é  que os “condenados do mensalão” estão é exercendo o “jus sperniandi”,  já que  não deveriam acreditar jamais que poderiam ir para a cadeia, quebrando uma máxima secular de que o cárcere não foi feito para os poderosos.
            Mas essa pratica foi quebrada e o exemplo dado pelo STF devolve ao cidadão brasileiro de bem parte da confiança no Poder Judiciário, bem como resgata parte de sua dignidade auto-estima, que estavam em baixa há muito tempo, diante do caos gerado por essa impunidade revoltante dos criminosos do colarinho branco.
            Acreditamos que até a nível internacional o Brasil vai passar a ser encarado com mais seriedade e respeito a partir desse divisor de águas, confirmando que  ninguém, por mais rico, poderoso ou famoso que seja, pode ficar acima da lei.
                                               Cotia, 18 de novembro de 2013.

                                               GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                                           A d v o g a d o

                                               Email: gbs.1977@hotmail.com

domingo, 17 de novembro de 2013

O COMEÇO DO FIM DA IMPUNIDADE DOS PODEROSOS ???

                     POLÍTICOS PRESOS  OU  PRESOS POLÍTICOS

            Em qualquer país sério, de primeiro mundo, a Suprema Corte é considerada o último baluarte moral da sociedade. Aqui no Brasil não deve ser diferente.
            No caso do julgamento do mensalão (de um bem elaborado esquema de corrupção política, que usava dinheiro público para corromper parlamentares, colimando manter o poder indefinidamente), o Supremo Tribunal Federal, após o devido processo legal, condenou 25 dos acusados à penas privativas de liberdade.
            Sem entrar em maiores detalhes, na apuração dos fatos algumas perguntas deveriam ser respondidas (e o foram): 1-a quem interessavam e favoreciam os atos de corrupção? 2-seriam eles possíveis sem a aquiescência dos detentores do poder (Teoria do Domínio do Fato)? 3-a lei diz que quando reúnem-se quatro o mais infratores para a prática de crime está estabelecida uma quadrilha (ou bando) (não distinguindo entre a condição social dos participantes)?
            Os acusados tiveram direito à ampla defesa, tanto isso é verdade que o julgamento ocorreu oito anos após os fatos denunciados, durou mais de um ano, e todos os recursos possíveis foram usados (inclusive os Embargos Infringentes), mas mesmo assim eles foram considerados culpados e condenados de acordo com a lei e pela mais alta Corte do país.
            Alguns ficaram indignados com os gestos de dois dirigentes partidários (braço levantado e punho cerrado, em sinal de luta) e com suas declarações de “eram presos políticos”. Talvez, isso demonstre o desespero de causa perdida (“jus esperniandi”).
            A realidade é que o povo brasileiro está mais aliviado e um pouco mais confiante de que a decisão e a coragem de um homem (do digno Presidente do STF) possa significar o início do fim da impunidade para os ricos e poderosos.
            Todavia, a sociedade tem que fazer sua parte e o momento mais adequado está próximo, que são as eleições de 2014. O eleitor deve ter mais consciência cidadã e analisar a conduta dos candidatos. Nós sabemos que isso é difícil, isso porque não temos muitas escolhas, porque o sistema é que está corrompido e não temos um a oposição efetiva, não temos projetos sérios e que visem realmente o bem estar comum.
            Mas isso faz parte da verdadeira democracia. Nós devemos aprender com nossos erros e jamais esquecer que a melhor arma contra políticos corruptos ainda é a pressão popular,  através de protestos e manifestações pacíficas e ordeiras (sem violência e sem Black Blocs).
                                               Cotia, 17 de novembro de 2013.

                                               GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                                           A d v o g a d o
                                               Email: gbs.1977@hotmail.com




sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O PERIGO AMARELO

                                    C  H  I  N  A
             República Popular da China, capital Pequim,  maior país da Ásia Oriental, população 1.3 bilhão de habitantes (1/7 da população mundial), 2ª.  maior economia do planeta (PIB  2012 = 8.227 Trilhão de dólares), é um Estado Unitário Comunista (Socialista), com partido político unitário, com 9.6 milhões de KM 2, é o 3º. em tamanho no mundo, com 22 províncias, mais 5 regiões autônomas: Xinjiang, Mongólia Inferior, Tibet, NIngxia e Guangxi. Mais 4 municípios: Pequin, Tianjin, Xangai e Chongquing, e mais 2 regiões administrativas especiais, com  grande autonomia: Hong Kong e Macau. Tem relevo, paisagens e clima muito variados.
            A 2.000 anos a.C. existia a Dinastia Xi, no vértice do Rio Amarelo. As Dinastias (Reinados) terminaram em 1912 com a queda de Qing, quando foi funda a República da China que durou até 1949. Em  1945 a República Chinesa tomou Taiwan do Império Japonês após o fim da 2ª. Guerra Mundial. Entre 1947 e 1949 houve outra Guerra Civil na China, quando o Partido Comunista derrotou o Partido Nacionalista (Kuomitang) no continente e estabeleceu a República Popular da China em 1º./10/1949, sendo que os Nacionalistas estabeleceram seu governo em Taipei, com jurisdição a Taiwan e outras pequenas ilhas ao seu redor, tendo reconhecimento muito limitado na comunidade internacional.
            A partir de 1978 houve reformas econômicas  e a China tornou-se um a das economias de maior crescimento no mundo, com taxa superior a 10% ao ano, tornando-se o 2º. Maior exportador e o 3º. Maior importador de mercadorias do planeta. A industrialização diminuiu sua taxa de pobreza de 53% em 1981 para 8%  em 2001. É considerada uma Superpotência emergente, sendo Membro Permanente do Conselho de Segurança da OUN,  com poder de veto, , membro da OMC, APEC, G 20, BRICS, OCX. É também Potência Nuclear, com o maior exército do mundo em número de tropas, tendo o 2º. orçamento militar mundial.
            A 300/780 mil anos a.C. havia o Homem de Pequim (homo erectus) que manipulava o fogo. Há 18.000/11.000  anos surgiu o “homo sapiens”.
            China Imperial: o 1º. Estado Unificado Chinês foi estabelecido em 221. A.C. por Quinshi Huang. Esta dinastia durou apenas 15 anos, sendo substituída pela Dinastia Han de 220 a 206 a.C. que criou uma duradoura identidade cultural que predomina até hoje. Ela expandiu o Império Chinês  para a Coréia, Vietnã, Mongólia e Ásia Central, criando a Rota da Seda. Em 581 a China foi reunificada pela Dinastia Sui. Depois vieram as Dinastias Tang e Song que implementaram a tecnologia e a cultura chinesa que entraram na Idade do Ouro. A Dinastia Tang até o sec. VIII. A Dinastia Song foi o primeiro governo da história a emitir papel moeda e também a 1ª. entidade política chinesa a estabelecer uma marinha permanente. Entre os sec. X  e  XI  a  população da China dobrou, incrementando-se o cultivo do arroz.
            Em 1271 o líder mongol Kublai Kan estabeleceu a Dinastia Yuan. Em 1368 um  camponês Zhu  Yuãnzhâng  derrubou essa dinastia e fundou a Dinastia Ming, transferindo a capital de Nanquin para Pequin. Fortaleceu a marinha, a economia, fez florescer o meio artístico e cultural. Depois Zheng  He explorou o mundo, chegando até o continente africano. A Dinastia Qing durou até 1912. Houve duas guerras do ópio contra a Grã-Bretanha (o ópio era produzido na Índia Britânica e seu comércio era muito rendoso). Depois veio o Imperialismo Ocidental na China com tratados desiguais que obrigaram-na  a ceder Hong Kong para os  britânicos e abrir os seus portos ao comércio exterior, pagar indenizações e admitir que estrangeiros residissem e trabalhassem  em seu território, mas sob a jurisdição de seu país de origem (numa clara afronta à soberania chinesa). Tudo isso levou ao Tratado de Shimonoseki , que encerrou a guerra sino-japonesa de 1894/5. Mas antes houve várias rebeliões: 1850/64 Rebelião de Taiping, Guerra dos Punti-Hakka 1855/67, Rebelião Nien 1851/68, Rebelião Miao 1854/77, com  milhões e milhões de mortos, que aumentou ainda mais o consumo de ópio,  o que ajudou a precipitar a queda do Império Chinês, que interessava a muitos ocidentais. Aí começou a diáspora chinesa. Entre 108 a.C.  e  1911 a China passou por 1828 períodos de fome, do que se aproveitou o Japão para se fortalecer e tomar a Coréia e Taiwan da China em 1895. O levante dos Boxer (18989/1901) contra os ocidentais causou a morte de 115.000 pessoas e uma desordem total que durou até 1912.
            Em 1º. de janeiro de 1912 foi estabelecida a República da China, acabando com o  período Imperial. SUN-SEM, do KMT (Partido Nacionalista) foi proclamado Presidente provisório, sendo depois sucedido por YUAN SHIKAI, ex-general Qing que tinha assegurado  a adesão do exército de Beiyang do Império Qing à Revolução. Em 1915 Yuan proclamou-se o novo Imperador da China, mas foi obrigado a voltar atrás em razão da revolta popular e de seu próprio exército. Ele morreu em 1916 e os Senhores da Guerra Regionais  que exerciam o poder em seus respectivos territórios foram fortalecidos. No final dos anos 1920 o Partido Nacionalista (KMT) de CHIANG-KAI-SHEK conseguiu reunificar os país através de hábeis manobras político-militares, conhecidas como a Expedição do Norte. Mudou a capital do país para Nanquim e implementou a Tutela Política (programa SAM-MIM) de SUN YAT-SEM, visando transformar a China num Estado Democrático Moderno. Isso dividiu o Partido Nacionalista (Unitário) dificultando o combate aos COMUNISTAS (em guerra desde 1927), até a GRANDE MARCHA que obrigou Chiang Kai-Shek a enfrentar o Império do Japão.
            A 2ª. Guerra Sino-Japonesa (1937/45) e uma parte da 2ª. Guerra Mundial forçou uma ALIANÇA entre os Nacionalistas e Comunistas, estabelecendo a Política dos Três Tudos (do Japão no norte da China) = matar todos, queimar tudo,  e destruir tudo), em razão do que os japoneses cometeram várias atrocidades contra o povo chinês  (foram mortos cerca de 20 milhões de chineses nessa época). Apenas em Nanquim foram massacrados 200.000 chineses). Em 1945 o Japão rendeu-se incondicionalmente à China que reivindicou Taiwan, incluindo as Ilhas Pescadores (teve a ajuda da URSS). Em 1947, por causa da desconfiança mútua entre Nacionalistas e Comunistas irrompeu outra guerra civil na China. Em 1949 os Comunistas tomaram o controle do continente e os Nacionalistas foram para Taiwan e outras ilhas ao redor. Em 1º./10/1949 MAO TSÉ-TUNG criou a República Popular da China (China Comunista). Em 1950 os Comunistas do ELP (Exército de Libertação Popular) recapturaram Hainan dos Nacionalistas, ocupando o Tibete, infringindo ainda derrotas ao KMT em Yunnam e Xinjiang. MAO encorajou o crescimento da população que passou de 550 milhões para 900 milhões (O Grande Salto Adiante). Entre 1958 e 1961 morreram 45 milhões de chineses de fome. Mais de um milhão de proprietários de terras foram eliminados, acusados de contra-revolucionários. Em 1966 MAO e seus aliados lançaram a REVOLUÇÃO CULTURAL   que durou 10 anos, até sua morte em 1976. Em 1971 a República popular da China substituiu a República da China na ONU e tomou seu lugar como Membro Permanente do Conselho de Segurança. Em 1972, no auge da ruptura entre China e URSS, o Presidente Nixon (USA) encontrou-se com MAO e ZOU ENLAI em Pequim. Todavia, os USA só reconheceram a República popular da China em 1º./01/1979. Depois veio DENG XIAOPING  e  importantes reformar econômicas e sociais (na pratica abandonaram o sistema socialista). Em 1989 houve os protestos da Praça da Paz Celestial (estudantes e civis exigiam o combate à corrupção e reformas políticas mais amplas, incluindo direitos democráticos e liberdade de expressão), que foi esmagado pelo ELP. Um Incidente marcou essa época (o jovem que se postou à frente de uma coluna de tanques = O REBELDE DESCONHECIDO.
            De 1990 a 2000 o Presidente Jiang Zemin e o primeiro Ministro ZhuRongji, ambos ex-prefeitos de Xangai, mantiveram um crescimento anual na China da ordem de 10% ao ano. A China aderiu à OMC em 2001. Esse crescimento ocasionou problemas aos recursos naturais e ao meio ambiente, além de não distribuir devidamente a riqueza, o que provocou diversas revoltas e muita corrupção. Hoje o Presidente é Xi Jinping e o Primeiro Ministro é Li Kequiang. A China tem 56 grupos étnicos distintos. A maior etnia é a HAN (91 %). Estrangeiros: Coréia do Sul 120 mil, USA 71 mil, Japão 66 mil). Idioma predominante MANDARIN (70% da população chinesa). Há inúmeros dialetos: WU, YUE, MIN, XIANG, GAN, ZHUANG, MONGOL, TIBETANO, UIGOR, HMOMG, COREANO. Tem a maior força militar do mundo, 2,3 milhões de soldados (ELP) e o 2º. maior orçamento militar. O PIB de 2011 foi de 7,3 trilhões de dólares. Educação de alto nível, sistema de saúde razoável, a maior poluição do mundo (dióxido de carbono) com 700.000 mortes ao ano. Tem 800 milhões de celulares, Internet banda larga, mas um sistema de energia deficiente. Possui trens de alta velocidade (6500 km). Gastou 100 bilhões de dólares em pesquisa científica e tecnológica em 2011. Sua cultura, arte e culinária são  mundialmente reconhecidas. É uma potência mundial também nos esportes. Possui uma engenharia excepcional, com construções de pontes soberbas sobre o mar e outros feitos.
            No sec. XVI Nostradamus já alertava para o “perigo amarelo”, identificado hoje como essa extraordinária evolução chinesa.
                                   SP: 15 de novembro de 2013.

                                   GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                               A d v o g a d o
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

USP - BADERNA NÃO É DEMOCRACIA

                                A  OCUPAÇÃO  DA  REITORIA  DA  U S P

            A ocupação da Reitoria da USP por 42 dias por parte dos estudantes, bem como a depredação do local pelos mesmos, causando um prejuízo imenso ao patrimônio público, interessa a quem, ou a qual partido ???
            As cenas degradantes da selvageria, documentada pela mídia em geral, retira qualquer resquício de legitimidade e de um movimento democrático perpetrado pelos referidos estudantes. Muitos são de família ricas e estudam gratuitamente. Outros comem e dormem no “campus” também gratuitamente. Quem paga por isso somos nós, mas eles se julgam no direito de promover a baderna que promoveram, quebrando tudo na Reitoria e ainda querem posar de vítimas !!!
            Pergunta: tudo isso não seria orquestrado para provocar uma reação violenta do estado e justificar os fins escusos que essas manifestações podem pretender?
            O certo é que as Autoridades, receando justamente isso, não estão agindo como deveriam e isso acarreta impunidade e incentiva para mais badernas desse tipo. A leniência que ora se apresenta por parte do Estado é revoltante, e este não pode preocupar-se apenas  com o viés político de tudo isso. O que deve prevalecer é a lei , doa a quem doer, usando-se dos meios legítimos e necessários para esse fim.
            Democracia é exercida com manifestações e protestos pacíficos, que respeitem os direitos da coletividade, não com ações violentas e degradantes como as que temos assistidos, muitas com fins escusos e subreptícios .
            Se não houver uma resposta adequada a tudo isso (muitos estão preocupados com a Copa 2014, ou com as Eleições 2014), mais uma vez quem irá pagar o pato será o POVO.

            O Estado tem o dever de agir. Não pode se omitir, principalmente em razão de preocupações políticas.
                                   Cotia, 13 de novembro de 2014.

                                   GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                               A d v o g a d o

                                   Email; Gb s.1977@hotmail.com

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O IMPÉRIO DO SOL NASCENTE

J  A  P  à O

            Japão, país insular da Ásia Oriental, cuja capital é Tókio, no Oceano Pacífico, composto por  6.852 ilhas (arquipélago), sendo as maiores Honshu, Hokaido, Kynshu e Shikoku (97% da área terrestre), com uma população em torno de 128 milhões de habitantes. Fica a leste do mar do Japão, da República Popular da China, das Coréias, e da Rússia. Monarquia Constitucional, com um Primeiro Ministro como Chefe de Governo e o Imperador Akihito como representante do Estado japonês. É chamado de “A Terra do Sol Nascente”. É uma região montanhosa com muitos vulcões (Alpes Japoneses e Monte Fuji), sendo a 10ª. população mundial.
            Sua capital Tókio tem a maior região metropolitana do mundo, com cerca de 30  milhões de habitantes, sendo a 3ª. economia do mundo e o 4º. Exportador/importador mundial. É o único país asiático membro do G8. Tem um padrão de vida excelente, como seu nível cultural (10º. IDH) e a maior expectativa de vida do mundo, com índice de mortalidade muito baixo (vide OMS  e  ONU).
            Foram encontrados vestígios de civilização datados de 35.000 anos e próximos à Ilha der Okinawa foram encontrados monumentos submersos que datam de 11.000 anos (os mais antigos do  mundo). Foram encontradas cerâmicas jamon datadas de 14.000 anos. A Cultura YAYOI (250 a.C - 250 d.C) introduziu no Japão a agricultura, a metalurgia, o  bronze e o espelho.
            O Japão foi unificado a 1ª. vez por YAMATO (sec. VI), que conquistou a Península da Coréia. Em 552 surgiu o Budismo no Japão, oriundo da Coréia, combatendo o Xintoísmo e seus sacerdotes. As duas religiões foram unificadas sobre o predomínio budista. Após a morte do Imperador SHOTOKU em 622 e um  período de guerras civis, o Imperador  KÔTOKU deu início à reforma TAIKA, concentrando todos os poderes em suas mãos (à semelhança da Dinastia TAN).
            Em 1710 a capital japonesa foi transferida de ASUKA para NARA, dando início a um novo período da história local, com forte influência da cultura e tecnologia CHINESA. O Budismo cresceu e foram criados vários templos. Depois veio e Era Feudal, com a capital em KIOTO, havendo o rompimento do Imperador KAMMO com  os  monges budistas. A Partir de então foi estabelecida a escrita japonesa e uma nova literatura. Surgiram os SAMURAIS, que eram guerreiros e protegiam a corte. Todavia, as disputas entre os Clãs guerreiros TAIRA, NOKIYOMORI E MINAMOTO, no Yoritomo, levaram a uma nova guerra civil que acabou somente em 1185 com a ascensão de MINAMOTO que estabeleceu o governo do XOGUNATO em KAMAKURA. O poder  real era exercido localmente pelos XOGUNS que foram derrotados pelos SAMURAIS que tomaram suas terras (daimyo).
            Entre 1467/77 houve a guerra entre os clã  KOSOKAWA  e YAMANA, que acabou de vez com o XOGUNATO.  No sec. XVI os portugueses chegaram ao Japão e proporcionaram uma troca comercial e cultural, levando também muitos missionários que evangelizaram 150.000 japoneses até 1582, os quais converteram-se ao catolicismo, com cerca de 200 igrejas católicas. Nessa época o Japão tinha 26 milhões de habitantes, mais do que qualquer país ocidental.
            Em 1560 ODA NOBUNAGA dominava o Japão, sendo sucedido por TOYOTOMI HIDEYOSHI que unificou novamente o país em 1590. Foi sucedido por TOKUGAWA IEYASU que fundou um novo XOGUNATO com capital em EDO e expulsando os portugueses e demais estrangeiros do Japão, iniciando uma perseguição aos católicos (política do SAKOKU) que levou à  morte os 26 mártires japoneses. Essa políticas isolou o Japão por cerca de 250 anos, até 31/3/1854 quando lá chegou uma esquadra dos USA exigindo a abertura dos portos ao comércio exterior com a assinatura do Tratado de KANAGAWA. A Guerra BOSHIM restabeleceu o Poder Central do Imperador como MEIJI do Japão em 1868. Em 1894/95 houve a vitória na guerra sino-japonesa e em 1904/05 a vitória contra os russos e a conquista da Coréia e das Ilhas de Taiwan e Sacalina, mantendo o interesse japonês sobre a Manchuria. Tudo isso consolidou o Japão como o país mais influente da Ásia.
            Na 1ª. Guerra Mundial o Japão aproveitou para aumentar seu plano de expansão e de militarização, juntamente com os aliados. Em 1931 ocupou a Manchuria e foi condenado pela Sociedade Internacional, sendo que dois na os depois deixou a Liga das Nações. Em 1936 assinou o PACTO ANTICOMINTEM com a Alemanha Nazista, juntando-se às Potências do Eixo em 1941. Nesse mesmo ano assinou um pacto com a União Soviética para respeitar o território de Manchukuo e da República Popular da Mongólia. Em 1937 o Japão invadiu outras partes da China, precipitando a 2ª. guerra sino-japonesa (1937/1945). Em 1940 o Japão invadiu a Indochina Francesa e após esse fato sofreu embargos petrolíferos por parte dos USA. Em 07/12/1941 o Japão atacou a Base Naval  de Peral Harbor, declarando guerra aos USA, Reino Unido e Países Baixos. Isso ocasionou a entrada dos USA na 2ª. Guerra Mundial e o bombardeio atômico de Hioroshima e Nagasaki em agosto de 1945 por parte dos americanos, obrigando à rendição incondicional do Japão. Os países asiáticos (principalmente o Japão) perderam milhões de vidas e toda sua infra-estrutura e indústria.
            Em 1947 o Japão aprovou uma nova Constituição pacifista. A ocupação do Japão pelos aliados ter minou em 1952, sendo o país assimilado pela ONU em 1956. Depois disso o país experimentou décadas de desenvolvimento e grande crescimento econômico, chegando a dominar o centro financeiro de  Wal Street (New York-USA) em 1990, após 45 anos de ter sido atingido por duas bombas atômicas americanas, numa inequívoca demonstração de pujança, disciplina e persistência de seu povo. Com taxa de crescimento de 10% ao ano o Japão tornou-se a 2ª. Economia Mundial. Em 11/3/2011 sofreu um terremoto de magnitude 9,0 na escala Richter que gerou uma TSUNAMI que arrasou a região de Thoku, bem como Honshu, Tókio, Sendai, na região de Tohoku e a Central Nuclear de Fukushima, que teve seus reatores afetados, ameaçando a população local com a radioatividade. O Japão é um  dos países mais preocupados com  o meio-ambiente, um dos que mais refloresta e que mais contribui para esses fins (cerca de 3,5 bilhões de dólares).
            Hoje vivem no Brasil cerca de 1,5 milhão de japoneses (mais da metade em SP), a maior colônia fora do Japão. A Imigração para cá começou em 1908 com o Kasato Maru. O maior parceiro militar do Japão é o USA (O Japão tem o 6º. orçamento militar do mundo, quase 60 bi de dólares anuais=1% do PIB nacional). O maior parceiro comercial é a China.
            O Japão tem hoje disputas territoriais com a Russa, as duas Coreias, com a China e Taiwan. Ele exporta equipamentos, meios de transportes, veículos motorizados, produtos eletrônicos, maquinário industrial, e produtos químicos. Seus principais compradores são USA, China, Taiwan, Hong Kong, e Coréia do Sul. Em questão de matéria prima depende de outros países, bem como importa máquinas, combustíveis fósseis, carnes, produtos comestíveis, produtos químicos, têxteis dos USA, Brasil, Arábia Saudita, Emirados  Árabes Unidos, Austrália e Coréia do Sul.
            Possui o  maior banco do  mundo: o Banco Mitsubishi, com 1.7 trilhão de dólares de fundos, bem como a 2ª. maior Bolsa de Valores mundial (Tókio). Tem uma malha rodoviária de 1.177.278 km, uma malha ferroviária com 23.577 km (inclusive com trens de alta velocidade) e mais 173 aeroportos. É o 2º. Maior produtor de pescado do mundo (o 1º. É a China). É líder no campo das pesquisas científicas, tecnológica, médicas, em eletrônica, robótica, ótica, maquinaria, industrial. Tem a 2ª. menor taxa de homicídios no mundo, com um sistema de saúde e educacional excelentes. Seu principal meio de expressão artística é o pincel.
                                               SP: 1º. de novembro de 2013.

                                               GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                                           A d v o g a d o
                                               Email: gbs.1977@hotmail.com