E D
U C A
Ç Ã O
Li nas
manchetes de hoje: “Aluno coloca fogo em professora durante a aula (USA)”. 28%
dos alunos já sofreram violência na rede
estadual de ensino. 44% dos professores também (Brasil).
São notícias
altamente preocupantes, isso porque a educação é a base primordial do
desenvolvimento de qualquer nação.
Não adianta
usar hipocrisia e retóricas a respeito do termo, usar politicagem barata e
atacar os efeitos do problema.
O que
interessa são as causas, e elas são muitas e das mais variadas possíveis.
Comecemos pela omissão (espontânea ou não) dos pais em impor limites e educar
seus próprios filhos (à escola cabe instruir e complementar a educação).
Depois
podemos analisar as condições do próprio corpo docente, as quais são
lamentáveis muitas vezes, tanto no sentido material como no intelectual. Para
exigir professores competentes primeiro você precisa formar competentes, depois
pagar-lhes muito bem para que tenham
motivação e possam ser cobrados. Muitas escolas preocupam-se mais com os lucros
do que estabelecer regras e disciplinas.
Outra vilã
na formação de nossas crianças são a programação da televisão (de nível
lamentável) e a famigerada Internet, onde tudo pode, não há limites.
Você junta a
tudo isso a má distribuição de riquezas e a miserabilidade existente no mundo,
está pronto o “coquetel Molotov” social. Basta jogar que vai explodir.
Não é
difícil compreender isso. O povo vai buscar saídas para suas frustrações,
expressando seus sentimentos através das músicas, das danças, de outros comportamentos irreverentes que contagiam a
massa. Desde os romanos já se aplicava o dito popular: “quer acalmar o povo, de
a ele pão e circo”. Aqui pode-se atualizar para bolsas de todo o tipo, futebol,
carnaval. Festas o ano inteiro, principalmente no nordeste brasileiro, do que
se aproveitam os políticos para sua promoção pessoal.
Some-se a
isso a desenfreada corrupção e a revoltante impunidade reinante, que parece
está começando a mudar. Vamos aguardar para ver. O Tempo é senhor da razão.
As causas aí
estão, “permissa máxima venia”, e se não forem encaradas com a
seriedade necessária, a tendência é que fique cada vez mais crítica a chama
VIOLÊNCIA (INSEGURANÇA).
SP.
29 de outubro de 2013.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
A
d v o g a d o
Email:
gbs.1977@hotmail.com
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