O
PROBLEMA DOS REFUGIADOS
A
imprensa europeia destaca diariamente o problema dos refugiados que fogem dos
países em conflitos e procuram abrigo nos países da EU, principalmente na
Alemanha.
Acredito
que o problema maior não seja receber de imediato esses refugiados e sim como o
país irá acomodá-lo depois, pois esse imigrante necessitará de trabalho,
comida, saúde, educação, integração social, etc.
Todos
esses pormenores custam muito dinheiro e demandam esforços concentrados de vários segmentos da
sociedade como um todo e nem sempre a comunidade em questão está preparada para
isso. O que pode ocorrer, muitas vezes, é um
choque de interesses entre os imigrantes e os residentes locais, além
das diferenças culturais que normalmente impedem ou atrapalham essa mesma
integração.
Existem
também os receios, justificados muitas vezes, de que a imigração poderá trazer
novos parâmetros sociais, religiosos e culturais que poderão influenciar de
forma preponderante no dia-a-dia da comunidade, modificando o modo de pensar e de agir das pessoas em
volta.
Existem vários exemplos
espalhados pelo mundo de comunidades que começaram pequenas e depois foram se
agigantando de tal forma que conseguiram se transformar num gueto onde
prevalecem suas leis, não as leis do país nacional. Essa é uma das preocupações
mais acentuadas e relacionadas ao problema dos refugiados.
Esses
refugiados fogem da guerra, da fome, da morte e são as primeiras vítimas dos
radicais extremistas islâmicos, mas se não forem devidamente recebidos,
acomodados e assistidos poderão tornar-se, num futuro próximo, uma fonte de
problema muito maior do que agora.
Não
se combate ideias com guerra e sim com novas e melhores ideias. Você só vence uma
doutrina se apresentar uma melhor ainda.
Cotia, 30 de outubro de 2015.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
A
d v o g a d o