BARBARIE DO TERROR
EM PARIS
Sexta-feira
13 macabra em Paris devido aos covardes ataques terroristas promovidos pelo EI
a vários locais lotados de pessoas inocentes, causando a morte de pelo menos
153 pessoas e ferimentos em cerca de 300 pessoas, segundo estimativa da mídia
em geral.
Segundo
uma testemunha um dos terroristas teria
dito que o culpado de tudo era o Presidente da França por causa dos ataques do
país aos extremistas, mas nada justifica esses atos tão covardes, cruéis e insanos.
Nenhuma
religião legítima violência e morte de seus semelhantes para alcançar seus
objetivos, mas se tomarmos a história universal a respeito iremos verificar que
ela está cheia de episódios semelhantes, como da época das cruzadas, ou mais
frequentemente nos conflitos no Oriente Médio entre judeus e árabes palestinos.
Combater
o fanatismo e o radicalismo não é tarefa fácil. Eles devem ser enfrentados com ideias, com propostas concretas, não com
violência.
A
França e a Europa, de um modo geral,
estão enfrentando uma situação muito especial, isso porque o sistema de
propaganda do EI consegue cativar vários jovens de várias nacionalidades, que
são atraídos para suas fileiras. Eles são devidamente doutrinados, treinados e
depois regressam a seus países de origem para realizar os atos para os quais
foram preparados. Aí está o verdadeiro perigo.
Na
França estima-se que haja 4000 jovens simpatizantes do EI, sendo que o governo
diz que somente consegue lidar com 1000 jovens.
O
problema maior é que os governos tem que controlar a saída desses jovens para
países árabes, bem como tem que controlar o regresso dos mesmos a seus
países. Essa é uma tarefa extremamente
difícil e complicada, exigindo muitos recursos, muito paciência e muita
dedicação e perseverança dos meios de
segurança e de inteligência. Além disso
o cidadão comum tem que colaborar com as Autoridades fornecendo informações
sempre que desconfiar de algo anormal. Sem essa consciência e colaboração
social é impossível um trabalho eficiente para combater esse mal que devasta e
afeta o mundo todo.
Nossa
solidariedade e sentimento para com nossos irmãos franceses que está sofrendo
hoje as consequências dessa violência brutal corrida no país.
Cotia, 14 de novembro de 2015.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
A
d v o g a d o
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