segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O PROBLEMA CAUSADO PELOS EXTREMISTAS.


                                                O PROBLEMA DOS REFUGIADOS

                        A imprensa europeia destaca diariamente o problema dos refugiados que fogem dos países em conflitos e procuram abrigo nos países da EU, principalmente na Alemanha.
                        Acredito que o problema maior não seja receber de imediato esses refugiados e sim como o país irá acomodá-lo depois, pois esse imigrante necessitará de trabalho, comida, saúde, educação, integração social, etc.
                        Todos esses pormenores custam muito dinheiro e demandam  esforços concentrados de vários segmentos da sociedade como um todo e nem sempre a comunidade em questão está preparada para isso. O que pode ocorrer, muitas vezes, é um  choque de interesses entre os imigrantes e os residentes locais, além das diferenças culturais que normalmente impedem ou atrapalham essa mesma integração.
                        Existem também os receios, justificados muitas vezes, de que a imigração poderá trazer novos parâmetros sociais, religiosos e culturais que poderão influenciar de forma preponderante no dia-a-dia da comunidade, modificando  o modo de pensar e de agir das pessoas em volta.
                        Existem vários exemplos espalhados pelo mundo de comunidades que começaram pequenas e depois foram se agigantando de tal forma que conseguiram se transformar num gueto onde prevalecem suas leis, não as leis do país nacional. Essa é uma das preocupações mais acentuadas e relacionadas ao problema dos refugiados.
                        Esses refugiados fogem da guerra, da fome, da morte e são as primeiras vítimas dos radicais extremistas islâmicos, mas se não forem devidamente recebidos, acomodados e assistidos poderão tornar-se, num futuro próximo, uma fonte de problema muito maior do que agora.
                        Não se combate ideias com guerra e sim com novas e melhores ideias. Você só vence uma doutrina se apresentar uma melhor ainda.
                        Cotia,  30 de outubro de 2015.

                        GILBERTO BARBOSA DA SILVA

                                   A d v o g a d o

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