FICHA SUJA
Qualquer
cidadão comum que estiver com o nome “sujo” no SERASA/SCPC não consegue financiamento
(crédito) para resolver seus problemas financeiros. Essa regra, todavia, não se
aplica aos “amigos do ex-presidente LULA”, pelo menos é o que se deduz das
manchetes da mídia de hoje que diz: “CPI CONVOCA AMIGO DE LULA PARA DEPOR”.
A
CPI do BNDES convocou o pecuarista José Carlos Bunlai para dar explicações
sobre um empréstimo de $101,5 milhões que uma usina sua de Dourados (MS)
conseguiu junto ao referido banco. Isso aconteceu em 2012, um ano depois dessa
usina ter pedido falência à Justiça, fato que impediria a concessão desse
empréstimo pelas normas no banco.
O
PT havia blindado o pecuarista a pedido de LULA e estava impedindo sua
convocação há muito tempo, mas agora a oposição conseguiu derrubar essa manobra
escusa do partido do governo.
O
pecuarista José Carlos Bunlai é amigo próximo de LULA desde 2002, sendo que sua
situação financeira não é das melhores e, segundo consta, sua dívida é de 1,2
bilhão de reais, estando à beira da falência.
Se
o pecuarista falir e não puder pagar o empréstimo feito pelo BNDES quem pagara
a conta seremos nós, o sofrido povo brasileiro, mais uma vez. Todavia, a responsabilidade moral, criminal e
ética dessa falcatrua é total do ex=presidente LULA e dos diretores daquela instituição
bancária que autorizaram o referido empréstimo sem que o requerente preenchesse
os requisitos legais para tanto. Os diretores devem responder com seus bens pessoais
por prejuízos causados ao banco, sendo que seus bens devem ser sequestrados para
garantia desse ressarcimento.
Em
qualquer país sério do mundo uma atitude dessa imputada ao ex-presidente LULA
seria motivo para o devido processo legal, mas aqui no Brasil, além de não
acontecer isso, o indigitado protagonista ainda posa de vítima perante seus correligionários
em reuniões fechadas do PT, usando de sua conhecida retórica eleitoreira e de
sua sobejamente conhecida hipocrisia.
E
assim caminha a mediocridade nesse país adormecido.
Cotia,
13 de novembro de 2015.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
A
d v o g a d o
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