QUESTÃO DE POSTURA
O
Imperador do Japão e sua esposa tiveram que esperar por 20 minutos a chegada da
Presidente Dilma Roussef,que se atrasara para o encontro em virtude de reunião
com seu criador LULA. A Presidente disse que estava tratando das pendências do governo
federal com o Congresso, mas nada que justificasse o constrangimento e a
indelicadeza a que foi submetido o casal imperial japonês.
Esse
tipo de atitude demonstra bem a diferença de cultura e de educação entre Brasil
e Japão, isso porque no pais oriental a
disciplina e o respeito são colocados em primeiro plano, o mesmo acontecendo
com relação à diplomacia, sendo que lá jamais iria acontecer uma gafe como a
acima citada.
Para
acentuar ainda mais as diferenças entre os dois países vamos citar um escândalo
envolvendo um político japonês há pouco tempo
atrás, o qual,em virtude dos fatos renunciou ao cargo. Aqui no Brasil político
acusado de corrupção, com contas no exterior comprovadas por documentação
remetida pela Justiça Suíça, além de não renunciar ainda usa o cargo para
pressionar seus pares para não cassá-lo e convoca uma coletiva na mídia para
tentar justificar o que não tem justificativa, zombando cinicamente da
inteligência do povo brasileiro com sua hipocrisia.
Como
outros exemplos da profundidade da diplomacia e da capacidade brasileira podemos citar a exaltação da
mandioca e da tecnologia de estocar vento, citadas pela digna Presidente em sua
fala na ONU, ocorrida há pouco tempo.
Mais
um exemplo das falhas de nossa diplomacia ocorreu quando o Ministério da
Justiça, em resposta a um usuário do Facebook, disse o seguinte: “os jihadistas
merecem respeito, pois podem trazer progresso ao Brasil, como qualquer outro
povo” !!! Posteriormente, para corrigir a burrada que havia feito, o
Ministério da Justiça pediu desculpas por ter confundido o
termo “jihadistas” com povo, quando na realidade hoje ele remete aos radicais
islâmicos que usam de violência em seus atos terroristas.
Esses
lamentáveis exemplos mostram bem a qualidade e a postura das pessoas que deveriam
nos representar mas que, infelizmente, nos deixam constrangidas,para dizer o mínimo.
Cotia,
07 de novembro de 2015.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
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