sábado, 7 de novembro de 2015

DIPLOMACIA É PARA ESTADISTAS, NÃO PARA ANÕES.

                                                  QUESTÃO  DE   POSTURA

                        O Imperador do Japão e sua esposa tiveram que esperar por 20 minutos a chegada da Presidente Dilma Roussef,que se atrasara para o encontro em virtude de reunião com seu criador LULA. A Presidente disse que estava tratando das pendências do governo federal com o Congresso, mas nada que justificasse o constrangimento e a indelicadeza a que foi submetido o casal imperial japonês.
                        Esse tipo de atitude demonstra bem a diferença de cultura e de educação entre Brasil e  Japão, isso porque no pais oriental a disciplina e o respeito são colocados em primeiro plano, o mesmo acontecendo com relação à diplomacia, sendo que lá jamais iria acontecer uma gafe como a acima citada.
                        Para acentuar ainda mais as diferenças entre os dois países vamos citar um escândalo envolvendo um político japonês  há pouco tempo atrás, o qual,em virtude dos fatos renunciou ao cargo. Aqui no Brasil político acusado de corrupção, com contas no exterior comprovadas por documentação remetida pela Justiça Suíça, além de não renunciar ainda usa o cargo para pressionar seus pares para não cassá-lo e convoca uma coletiva na mídia para tentar justificar o que não tem justificativa, zombando cinicamente da inteligência do povo brasileiro com sua hipocrisia.
                        Como outros exemplos da profundidade da diplomacia e da capacidade  brasileira podemos citar a exaltação da mandioca e da tecnologia de estocar vento, citadas pela digna Presidente em sua fala na ONU, ocorrida há pouco tempo.
                        Mais um exemplo das falhas de nossa diplomacia ocorreu quando o Ministério da Justiça, em resposta a um usuário do Facebook, disse o seguinte: “os jihadistas merecem respeito, pois podem trazer progresso ao Brasil, como qualquer outro povo” !!! Posteriormente, para corrigir a burrada que havia feito, o Ministério  da  Justiça pediu desculpas por ter confundido o termo “jihadistas” com povo, quando na realidade hoje ele remete aos radicais islâmicos que usam de violência em seus atos terroristas.
                        Esses lamentáveis exemplos mostram bem a qualidade e a postura das pessoas que deveriam nos representar mas que, infelizmente, nos deixam constrangidas,para dizer o mínimo.
                                               Cotia, 07 de novembro de 2015.

                                               GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                               

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