quinta-feira, 14 de agosto de 2014

POLÍTICA EXTERNA - em termos políticos e econômicos a nossa política externa tem se mostrado um desastre, "permissa venia", haja vista o resultado das negociações da Petrobras em Pasadena, os empreendimentos financiados a ditadores do Mercosul pela mesma empresa, os quais não levam em conta o interesse maior do país, mas sim uma ideologia equivocada de esquerda e que atende os interesses maior de um partido. Tivemos também o episódio envolvendo os interesses israelenses e palestinos, quando a intervenção inconveniente brasileira provocou uma reação destemperada do representante judeu. O que se percebia anteriormente é que havia uma disposição pessoal para tentar tornar o Brasil um líder regional no Mercosul, com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, o que foi prontamente rebatido pela Argentina e México, que não concordavam com isso e com os interesses econômicos prevalecentes brasileiros. Colocaram o Brasil alinhado com os países do Sul, contra os interesses do Norte (ocidente). Colocaram o Brasil ao lado de ditadores sem qualquer expressão, a não ser ideológica, os quais nada podiam oferecer ao país, muito pelo contrário. Além disso o Brasil não teve o apoio principal que seria da Russia. Tudo isso levou o Brasil a uma situação a médio e a longo prazo de perdas irreparáveis, tanto no sentido econômico, como político. Os prejuízos vão ser sentidos por muito tempo ainda e nós, o povo, é que vamos ter que arcar com  esse prejuízo. O Brasil arrecadou em 2013 um trilhão de reais em 224 dias de recolhimento de impostos, sendo que o retorno de todo esse dinheiro arrecadado é muito pequeno. Na educação em 2011 o  montante empregado na educação foi de 4,1% do PIB, quando nos países membros da OCDE o montante chega a 12,6% do PIB. No Brasil foram gastou com a saúde cerca de US 465,67, por doente, enquanto que nos países da OCDE gastou-se US 2789,67. Essa estatística mostra bem a defasagem existente entre o que se programa, o que se investe e o que se pode esperar do Brasil em termos de futuro. Infelizmente, se não houver uma mudança nos rumos do país, o que nós podemos esperar não é muito promissor. Para que haja um futuro promissor tem que haver planejamento sério e consciente, tanto em bases econômicas como políticas, observando sempre quais são os parceiros mais vantajosos para o Brasil, e não para um interesse escuso.

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