ASSUMIR RESPONSABILIDADES
Todo ser humano, independentemente de
ser branco, preto, amarelo, rico, pobre, judeu, católico, um dia deverá tomar
posições e assumir responsabilidades na vida. Uma dessas ocasiões ocorre
justamente no dia 05 de outubro, quando devemos eleger nossos
representantes, aqueles que irão
influenciar nas nossas vidas por um bom
tempo, tomando decisões em nosso nome e que poderão, ou não, nos fazer
bem.
Para que um
verdadeiro cidadão brasileiro, do bem, possa realmente analisar e
decidir sobre qual mo melhor candidato para escolher, ele deverá ter um mínimo
de condição social e de discernimento para isso. Para obter essas condições
elementares ele deverá ter condições de subsistência e um mínimo de
conhecimento da história do país.
Se regredirmos cem anos vamos encontrar
o mundo no início de uma deflagração
mundial, iniciada entre França e Alemanha e que depois envolveu o mundo todo e
causou a morte de mais de 20 milhões de pessoas, tudo causado pela
intolerância, pelo egoísmo e pela ganância do ser humano pela riqueza e pelo
poder.
No Brasil, há cem anos atrás a República
havia sido instaurada há cerca de 25 anos, em 15/11/1889, jovem, portanto, mas muito pujante e séria. Era a Republica Velha que durou até 1930,
quando então a Revolução de 03/10/30 entregou o Governo a GETÚLIO VARGAS.
Começava aí um período da história muito
complexo, com aspectos positivos e aspectos negativos. E ERA VARGAS trouxe muita coisa boa para o Brasil,
desenvolvimento (Petrobras (1954), conquistas sociais (CLT), entre outras
coisas, mas também trouxe muita coisa errada, como corrupção, autoritarismo e
um viés de esquerda.
Com a deposição de VARGAS em 1945, após 15
anos de uma ditadura disfarçada, iniciou-se um
período constitucional, com a Carta Magna de 1946 e a eleição de
Presidentes eleitos diretamente pelo povo, como ocorreu com o próprio Getúlio
Vargas em 1950, JK em 1955 e Jânio Quadros em 1960.
O quadro político em 1961, que já não andava
muito bem por causa da situação economia e da corrupção, em razão da renúncia
do Presidente Jânio Quadros agravou-se mais ainda. Os anarquistas profissionais da esquerda
revolucionária aproveitaram-se disso e deitaram e rolaram.
Tudo isso levou à nova intervenção dos
militares em 31/3/1964 que durou 21 anos,
até 1985 quando houve a abertura política que possibilitou a eleição
direta do Presidente da República novamente.
Uma nova tragédia iria marcar o Brasil, com a
morte de Tancredo Neves e a assunção de José Sarney em seu lugar, com o Plano
Cruzado, hiper inflação, e vários outros fatores.
Logo depois
é eleito Fernando Collor de Melo, jovem político, com a esperança do
povo numa mudança para melhor. Foi justamente o contrário, sendo ele afastado
do cargo pelo Congresso Nacional acusado de CORRUPÇÃO. Recentemente ele foi
absolvido pelo Poder Judiciário dessas acusações, mas o seu julgamento pela
história já está consumado.
Depois disso tivemos Itamar Franco e Fernando
Henrique Cardoso na Presidência da República, com um período de relativa calma e segurança para o
país.
Entramos no século 21 com a Presidência
entregue ao PT, na esperança de que um representante do proletariado pudesse
realizar os sonhos de todos os brasileiro, quais sejam, um governo sério, e que promovesse o desenvolvimento do Brasil,
com justiça social e honestidade. Infelizmente, pelo que pudemos observar
nesses doze anos não foi bem isso o que aconteceu.
A
praga que vem atolando e sufocando o Brasil há décadas continua a mesma:
A CORRUPÇÃO/IMPUNIDADE DOS POLÍTICOS.
E o pior de tudo isso é que no momento não temos muitas opções de escolha, razão
pela qual deveremos analisar com muito
cuidado na hora de decidir o voto, isso porque as consequências desse ato são
fundamentais e com efeitos duradouros, como já ficou dito acima.
Entendo que uma forma de assumir posições e
responsabilidade de um cidadão de bem na hora de votar é eliminar as ervas
daninhas (fichas sujas), por exemplo.
Não existe
política sem princípios.
Cotia, 14 de setembro
de 2014.
GILBERTO BARBOSA DA
SILVA
A d v o g
a d o
Email:
gbs.1977@hotmail.
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