sábado, 13 de setembro de 2014

                          ASSUMIR  RESPONSABILIDADES
                Todo ser humano, independentemente de ser branco, preto, amarelo, rico, pobre, judeu, católico, um dia deverá tomar posições e assumir responsabilidades na vida. Uma dessas ocasiões ocorre justamente no dia 05 de outubro, quando devemos eleger nossos representantes,  aqueles que irão influenciar nas nossas vidas por um bom  tempo, tomando decisões em nosso nome e que poderão, ou não, nos fazer bem.
                        Para que um  verdadeiro cidadão brasileiro, do bem, possa realmente analisar e decidir sobre qual mo melhor candidato para escolher, ele deverá ter um mínimo de condição social e de discernimento para isso. Para obter essas condições elementares ele deverá ter condições de subsistência e um mínimo de conhecimento da história do país.
                        Se regredirmos cem anos vamos encontrar o  mundo no início de uma deflagração mundial, iniciada entre França e Alemanha e que depois envolveu o mundo todo e causou a morte de mais de 20 milhões de pessoas, tudo causado pela intolerância, pelo egoísmo e pela ganância do ser humano pela riqueza e pelo poder.
                        No Brasil, há cem anos atrás a República havia sido instaurada há cerca de 25 anos, em 15/11/1889,  jovem, portanto, mas muito pujante e séria.        Era a Republica Velha que durou até 1930, quando então a Revolução de 03/10/30 entregou o Governo a GETÚLIO VARGAS.
                        Começava aí um período da história muito complexo, com aspectos positivos e aspectos negativos. E ERA VARGAS trouxe  muita coisa boa para o Brasil, desenvolvimento (Petrobras (1954), conquistas sociais (CLT), entre outras coisas, mas também trouxe muita coisa errada, como corrupção, autoritarismo e um viés de esquerda.
                        Com a deposição de VARGAS em 1945, após 15 anos de uma ditadura disfarçada, iniciou-se um  período constitucional, com a Carta Magna de 1946 e a eleição de Presidentes eleitos diretamente pelo povo, como ocorreu com o próprio Getúlio Vargas em 1950, JK em 1955 e Jânio Quadros em 1960.
                        O quadro político em 1961, que já não andava muito bem por causa da situação economia e da corrupção, em razão da renúncia do Presidente Jânio Quadros agravou-se mais ainda.  Os anarquistas profissionais da esquerda revolucionária aproveitaram-se disso e deitaram e rolaram.
                        Tudo isso levou à nova intervenção dos militares em 31/3/1964 que durou 21 anos,  até 1985 quando houve a abertura política que possibilitou a eleição direta do Presidente da República novamente.
                        Uma nova tragédia iria marcar o Brasil, com a morte de Tancredo Neves e a assunção de José Sarney em seu lugar, com o Plano Cruzado, hiper inflação, e vários outros fatores.
                        Logo depois  é eleito Fernando Collor de Melo, jovem político, com a esperança do povo numa mudança para melhor. Foi justamente o contrário, sendo ele afastado do cargo pelo Congresso Nacional acusado de CORRUPÇÃO. Recentemente ele foi absolvido pelo Poder Judiciário dessas acusações, mas o seu julgamento pela história já está consumado.
                        Depois disso tivemos Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República, com um  período de relativa calma e segurança para o país.
                        Entramos no século 21 com a Presidência entregue ao PT, na esperança de que um representante do proletariado pudesse realizar os sonhos de todos os brasileiro, quais sejam, um governo sério,  e que promovesse o desenvolvimento do Brasil, com justiça social e honestidade. Infelizmente, pelo que pudemos observar nesses doze anos não foi bem isso o que aconteceu.
                         A praga que vem atolando e sufocando o Brasil há décadas continua a mesma: A CORRUPÇÃO/IMPUNIDADE DOS POLÍTICOS.
                        E o pior de tudo isso é que no momento  não temos muitas opções de escolha, razão pela qual deveremos analisar com  muito cuidado na hora de decidir o voto, isso porque as consequências desse ato são fundamentais e com  efeitos duradouros,  como já ficou dito acima.
                        Entendo que uma forma de assumir posições e responsabilidade de um cidadão de bem na hora de votar é eliminar as ervas daninhas (fichas sujas), por exemplo.
                        Não existe política sem princípios.
                                               Cotia, 14 de setembro de 2014.

                                               GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                                           A d v o g a d o
                                               Email: gbs.1977@hotmail.

Nenhum comentário:

Postar um comentário