segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

É PRECISO SABER VIVER.

                                  DEPRESSÃO – PERIGO REAL
            Ontem vivenciei uma situação que me deixou abalado.
            Encontrei um amigo que não via há muito tempo, estando ele completamente deprimido. Perguntei o que estava ocorrendo e ele disse que havia se separado e que estava mal.
            Abracei o amigo e procurei confortá-lo da melhor maneira. Conversamos por algumas horas e consegui animá-lo um pouco.
            Analisando a situação dele vejamos: a esposa, filha única de uma abastada família europeia, que imigrou para o Brasil na década de 50, sempre teve tudo, estudou nos melhores colégios, formou-se em química, fez mestrado e pós-graduação em NY onde se conheceram.
            Ele fazia pós graduação em NY, mas às custas de muito sacrifício, sendo de família humilde. Os dois se apaixonaram e casaram-se depois de dois anos.
            O pai da noiva promoveu uma esplêndida festa, no salão de um clube da alta sociedade paulista, comparecendo parentes da noiva do EUA, da Europa, os quais proporcionaram uma lua-de-mel para os noivos de 45 dias pela América do Norte e continente europeu. Voltaram para um magnífico apartamento no Morumbi, presente dos pais à noiva.
            O casamento durou um ano e  meio. Por quê acabou ?
            Segundo o meu amigo porque a esposa era uma executiva excepcional, mas como dona de casa e esposa deixava muito a desejar.
            Segundo  a ótica dela o marido não sabia entendê-la e dar a ela o que desejava. Talvez nem ela própria soubesse o que desejava, isso porque o seu casamento nunca foi totalmente aprovado pela matriarca da família e depois de seis meses de casada passou a fazer terapia com um psicólogo, por sugestão da genitora.
            Essa terapia, pelo que percebi na conversa com meu amigo, em vez de ajudar só atrapalhou a vida do casal. Para piorar as coisas ele foi despedido de uma multinacional que cortou despesas e dispensou os executivos que ganhavam mais.
            Dessa triste história da vida real tira-se a seguinte conclusão: não adianta dar tudo aos filhos se o principal, que é a formação da sua personalidade não for estimulada satisfatoriamente, bem como, antes de casar os noivos tem que procurar conhecer e aceitar as falhas e necessidades do outro, caso contrário não há relação que subsista.
                                   Cotia, 15 de dezembro de 2014.

                                   GILBERTO BARB OSA DA SILVA
                                               A d v o g a d o
             

            

Nenhum comentário:

Postar um comentário