sábado, 6 de abril de 2013

A educação e a cidadania



                 A  EDUCAÇÃO  E  A  CIDADANIA


            A educação é estrutura fundamental para qualquer nação, para qualquer sociedade desenvolvida de primeiro mundo.
Devemos lutar mais para que esse aspecto de nossa sociedade receba mais atenção, mais cuidado,  que haja mais dedicação e emprego de mais recursos para mudar essa situação lamentável em que nos encontramos em termos de ranking mundial, nas últimas posições.
            A verdadeira educação deve começar em casa, com bons exemplos dos pais que devem impor valores, regras e limites aos filhos, para que esses respeitem e sejam respeitados, tanto por seus colegas, com o por seus professores. A escola instrui e complementa a educação, orienta em muitos aspectos, mas a personalidade e o caráter é que irão determinar a conduta no seio social.
            Essa semana assistimos uma cena degradante no SPTV, na Rede Globo, quando a mãe de uma aluna agride uma coleguinha de sua filha por causa de desentendimentos entre ambas (bullying)  na escola.  Essas cenas explícitas de violência demonstram bem a nossa situação atual em termos de educação, sem falar, é claro, no nível cultural.
            Entendemos que a missão de educar deva ser vocacional, sendo um sacerdócio abraçado por uma pessoa abnegada e  com muita coragem. Todavia, o que vemos no dia-a-dia são professores mal pagos, desrespeitados, humilhados, ameaçados e até agredidos fisicamente quando desagradam maus alunos, ou seus pais.
            A educação também é a base de uma cidadania plena e consciente, pois somente depois de ser devidamente instruído sobre seus direitos e respectivas obrigações o ser humano estará apto ao convívio social, bem como a exercer o seu mais sagrado direito que é de VOTAR e escolher seus representantes junto ao governo.
            Diante de todo o acima exposto, não adianta somente ficar criticando o governo por causa dos escândalos noticiados pela mídia diariamente, exigindo mais aplicação de dinheiro na educação, protestar por melhores condições de ensino e melhores salários para os professores.
            Precisamos também assumir nossas obrigações, educar melhor nossos filhos, participar mais da vida deles, participar das reuniões de pais e mestres para entender melhor o que ocorre nas escolas e, principalmente, exigir respeito aos mestres e funcionários dos locais de ensino. Devemos também cobrar excelência no ensino e respeito dos professores e funcionários para com seus alunos, nossos filhos.
            Uma nação forte começa a nascer com uma educação verdadeira e conjugação de esforços de todos nós, a sociedade.
            O QUE MAIS INCOMODA NÃO É O BARULHO PROVOCADO PELOS HOMENS MÁUS, MAS SIM O SILÊNCIO DOS HOMENS DE BEM.
                             
                                    GILBERTO BARBOSA DA SILVA

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