Quando Montesquieu idealizou a divisão dos poderes no sec.
XVIII idealizava um sistema político em favor do povo. Um governo do povo, pelo
povo e para o povo, base do verdadeiro estado democrático de direito.
Quando o
sistema político é bom e respeitado pelo povo, a segurança e a tranquilidade
social são uma consequência natural desse sistema. “A contrario sensu” (quando acontece o contrário), ou seja, o
sistema político não é o desejável, não é respeitado e ainda por cima tem o
vício da corrupção, a situação da comunidade deteriora-se, isso porque as
pessoas passam a desrespeitar a lei, são indisciplinadas, deixam de a creditar
no sistema, tudo isso causado por escândalos noticiados pela mídia diariamente.
A apologia que se vê é a da impunidade daqueles que causam muito mal e
prejuízos à sociedade, que gera um caos moral que compromete seriamente a ordem
jurídica e social.
Junte-se a
tudo isso a omissão da sociedade em si, que a tudo assiste de forma passiva, parecendo
estar anestesiada com tantos escândalos,
com tanta corrupção e com tanta impunidade.
Aí é que
deve entrar em cena o verdadeiro cidadão, aquele que tem plena consciência de
seus direitos e deveres e procura exercê-los na sua totalidade, começando por
respeitar a faixa de pedestres e de ciclistas, respeitando a vaga de idosos e
deficientes nos estacionamentos, deixando de querer levar vantagem em tudo (a
famosa “lei de Gerson”), caracterizando o “jeitinho” brasileiro que nada mais
que falta de educação.
A mudança
tem que começar da base. Impor limites aos filhos também é um ato primordial, pois se não o fizermos a
criança irá agir exatamente com o está agindo a maioria nos dias de hoje.
Para cobrar
mudanças no sistema político, bem como exigir de seus representantes uma
postura digna e que realmente vá de encontro aos seus anseios, você terá que
começar por uma mudança interior, revendo seus valores e atitudes. Tudo isso é que faz um país e forma uma
grande nação.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
ADVOGADO
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