terça-feira, 30 de abril de 2013

DIREITOS HUMANOS


DIREITOS   HUMANOS

            Pode-se dizer que direitos humanos significa o respeito aos direitos fundamentais da pessoa, quais sejam: direito à vida, à integridade física, psicológica, moral, à liberdade individual, de expressão, do pensamento, o direito de ir e vir, o direito à propriedade, o direito à privacidade, o direito à honra, à dignidade, etc.
            Todavia, o que mais se vê hoje em dia é uma defesa hipócrita e demagógica dos direitos humanos, promovida por “iluminados”, muitos de esquerda, que fazem apologia de direitos humanos de bandidos, em detrimento do cidadão de bem.
            Para embasar o que digo, vou citar três exemplos concretos a respeito:
1-li numa conceituada revista há pouco tempo que um elemento que explodira uma bomba defronte a um quartel, na época da ditadura, ocasião em que morrera um rapaz, soldado do exército que montava guarda defronte ao local, e que fora anistiado após a abertura política, conseguira uma boa indenização do Estado (PERSEGUIDO PELO REGIME) e uma pensão cinco vezes maior que a família do soldado morto !
2-um trabalhador é morto na volta para casa por um ladrão que é preso e condenado; a família do trabalhador falecido (viúva e dois filhos) fica desamparada, mas o ladrão come e dorme às custas do Estado que ainda lhe paga um auxílio-reclusão 50% maior que o salário mínimo ( e o pior, com o nosso dinheiro)!
3-um menor que participou, junto com três comparsas maiores de idade, de um latrocínio que vitimou uma dentista em São Bernardo do Campo-SP, que teria confessado ter ateado fogo na vítima, com álcool, que veio a falecer em virtude disso, só porque ela não tinha dinheiro na conta bancária, esse menor ao ser preso fez um gesto obsceno para as câmeras de televisão e riu, na certeza de que nada iria lhe acontecer por ser menor  
3-pergunta que não quer calar: porque os defensores dos direitos humanos não gritam pelos  direitos das  famílias dessas vítimas, e ao contrário fazem campanhas em favor de um tratamento melhor para os criminosos ???
            Alguns defensores dos direitos humanos culpam o Estado (a sociedade) pela falta de inclusão social (ou exclusão dos menos favorecidos), isentando o criminoso que não teve oportunidades na vida, invertendo os valores de tal forma como era feito no sec. XIX com Teorias Deterministas Absolutas a respeito da criminalidade, como a de Enrico Ferri. Não se pode olvidar que o Estado é omisso realmente, seus governantes administram mal o nosso dinheiro, que o sistema de educação, saúde, segurança, lazer, trabalho, deixam muito a desejar, como a consequente falta de estrutura familiar,  mas daí a querer julgar a culpa da criminalidade sobre a sociedade é, para dizer o mínimo, uma ignorância.
            Seria hipócrita também negar que o meio social pode influenciar a criminalidade, como também pode fazê-lo a mídia em geral, mas o ser humano é dotado do livre arbítrio que, no mundo de hoje, é perfeitamente identificado em vários menores de idade. Se um menor com  16 anos de idade pode eleger o Presidente da República porque não pode ser responsabilizado por seus atos ?!
            A violência envolvendo menores de idade fica cada vez mais acentuada, mercê dessa legislação totalmente defasada e fora da realidade que os envolve  (ECA). Está mais do que na hora de se tomar providências sérias a respeito. Uma delas seria realmente penalizar o menor infrator, como ocorre na grande maioria dos países de primeiro mundo onde ele pode pegar até prisão perpétua.
            Não há necessidade de diminuir a idade para a responsabilidade do menor, basta que haja sanções efetivas para eles. Exemplo: o máximo da pena no Brasil é de 30 anos para maiores, para menores poderia ser 40% disso, 12 anos, iniciando com 3 anos (de 3 a 12 anos de detenção), dependendo sua aplicação por parte do juiz de um  relatório feito por uma equipe de profissionais capacitados (médico, assistente social,  sociólogo, psicólogo, psiquiatra), que determinasse seu caráter, personalidade e capacidade de determinar-se perante à pratica do crime.
            A sociedade tem que se mobilizar, pressionando e cobrando seus representantes  para desempenhar o papel para que foram eleitos.
            Para encontrar uma solução basta bom senso e boa vontade política, nada mais, “permissa máxima vênia”.
                                                                      

                                                           GILBERTO BARBOSA DA SILVA

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