DROGAS LÍCITAS
E ILÍCITAS
DROGA pode ser definida como qualquer substância sintética, ou natural, que
modifica o comportamento humano, atuando no sistema nervoso central.
A definição do que seja lícito ou ilícito é
meramente uma questão política e legal, pois o Estado é quem determina, através
de suas políticas para a saúde pública, o que é legal ou não, determinando o
que pode ser produzido e distribuído dentro da lei.
DROGAS LÍCITAS: tabaco, bebidas alcóolicas,
benzodiarepínicos (remédios para ansiedade, sono), xaropes para tosse que contém codeína,
derivada do ópio, descongestionantes nasais, anorexigenos (remédios para
reduzir o apetite), suplementos alimentares e anabolizantes (hormônios para
aumentar a massa muscular), etc.
DROGAS ILÍCITAS: cocaína, crack, merla,
ecstasy, maconha, LSD, heroína, barbitúricos, morfina, Skank, anfetaminas, chá
de cogumelo, clorofórmio, ópio, etc.
Essas drogas são psicoativas e agem direto no
sistema nervoso central, provocando euforia, prazer, disposição exagerada, depois
provocam ansiedade, medo, depressão, arritmia cardíaca, enfarto, morte, além da
dependência que destrói o viciado e sua família.
Drogas são uma das causas de violência
exacerbada no mundo todo, sendo que o tráfico internacional de drogas ilícitas
movimenta cerca de meio trilhão de dólares ao ano, com um poder de corrupção incrível de
agentes públicos, políticos, policiais,
juízes, etc.
Os traficante estão aliciando viciados cada
vez mais jovens, com cerca de nove/dez anos de idade, e as escolas são um campo
fértil para isso porque o retorno é garantido.
As políticas a respeito do assunto são
demagógicas e hipócritas, isso porque quer tratar o viciado como uma vítima,
sendo que ele é um traficante em potencial e um perigo constante para a
sociedade (há inúmeros casos registrados de viciados que mataram a própria mãe
porque estas negaram-lhe dez reais para que eles comprassem “crack”). A “cracolândia”
é o maior exemplo desse equívoco (o Poder Público não resolve o problema e os
moradores das imediações é que sofrem, tendo que conviver com esse horror de
situação esdrúxula, correndo um perigo constante em seus direitos patrimoniais
e de vida.
Os pais devem estar atento para o
comportamento dos filhos, mudanças de hábitos, ansiedades, euforia em demasia,
mudança no humor repentino, isolamento, crise do pânico, agressividade
repentina, olhos vidrados, falta de salivação, todos esses sintomas podem indicar uso de
drogas,
Existem tratamentos que dão certo, mas o
principal fator é o caráter e personalidade do viciado. Se ele não quiser deixar
a droga não há tratamento que o faça sair. Nesse sentido a família, o diálogo,
o conforto emocional (carinho) e amparo espiritual são fundamentais para ajudar
o dependente químico a deixar o vício.
O Estado tem que combater a causa e não os
efeitos, sendo que um combate mais efetivo e eficiente na produção e
distribuição de “drogas” é necessário. Esse combate torna-se mais difícil pelo
poder de corrupção dos tráfico internacional de “drogas” e porque esse trabalho
é muito dispendioso, mas é um trabalho
essencial para o bem da sociedade.
Cotia, 07 de junho de 2015.
GILBERTO BARBOSA DA SILVA
A d v o g a d o
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