EM
NOME DA RELIGIÃO
Mais 67 pessoas inocentes mortas em nome da
religião. Turistas ingleses, alemães, belgas, tunisianos, 39 mortos na praia de
um hotel na Tunísia. Mais 27 mortos num
ataque a uma mesquita xiita no Kuwait. Mais um morto na França.
Esse radicalismo insano e cruel, em nome da
religião, parece não ter fim e se tomarmos a história universal ele tem raízes muito mais profunda do que parece.
Entre os
judeus existem o ortodoxos e ultra-ordodoxoss que combatem ao mais liberais com
suas ideias renovadoras. Entre os cristãos já houve várias dissidências, como
na idade Média de Lutero, e a lutas marcantes entre católicos e protestantes na
Irlanda.
Agora o EI marca sua presença salientando que
não aceita outra doutrina que não seja a que eles pregam, atacando até os
muçulmanos que não aceitam seu radicalismo, como foi o caso da mesquita xiita
no Kuwait, ou seja, ninguém está livre de ser atacado por esses extremistas radicais
e violentos que não respeitam qualquer território para seus ataques.
Ontem o
Vaticano reconheceu formalmente o Estado Palestino, apesar dos protestos
israelenses, mas a intenção talvez seja de abrir mais os caminhos para a paz
tão desejada no Oriente Médio. Talvez, faltem iniciativas como essa para
sedimentar uma paz duradoura.
De qualquer
forma, o que está em jogo é o futuro da
humanidade, isso porque os muçulmanos representam ¼ da população mundial, ou
certa de 1,8 bilhão de pessoas, e mesmo que apenas 0,0l% desse total representem os radicais extremistas e
violentos, eles somariam cerca de 1.8 milhão de seguidores dispostos a tudo
pela sua causa, um número que assusta qualquer exército regular do mundo.
E o pior der
tudo que não existem regras definidas para se combater com efetividade esses
extremistas, isto porque eles lutam de foram totalmente diversas das batalhas
convencionais e seus métodos são muito eficientes e difíceis de serem
identificados com antecedências, até mesmo pelas próprias facilidades e
liberalidades oferecidas pelos próprios países ditos democráticos, quem e nome
do politicamente correto ficam de mãos atadas até que seja tarde demais para
detê-los.
Está mias do
que na hora do mundo se conscientizar desse problema e o Brasil precisa se preparar para enfrenta-lo,
isso porque ninguém estará livre de suas consequências.
Cotia, 27 de
junho de 2015.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
A
d v o g a d o
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