domingo, 9 de novembro de 2014

O POVO NÃO É BURRO

                                   DITADOS   POPULARES
            “Onde há fumaça tem fogo”. “Você colhe o que planta”.
            Dois ditados populares que merecem destaque esta semana.
            Pizzolato, o criminoso condenado pelo STF no “mensalão”,  com dupla cidadania e que fugiu para a Itália usando o documento falso do irmão morto, teve a desfaçatez de criticar a Justiça brasileira, como se ele tivesse algum  estofo moral para isso. Mas, em contrapartida, estamos colhendo o que plantamos com a decisão de Lula de anos atrás em recusar a extradição do terrorista italiano Batisti, condenado por homicídios naquele país e que fugira para o Brasil.
            O Estadão de hoje informa que a população do Líbano atirou ovos e tomates sobre Mercedes e BMW dos deputados que se dirigiam ao Parlamento para prorrogar, pela segunda vez, o mandato para o qual tinham sido eleitos, com o que os eleitores não concordavam. Se a moda pega !!!
            O Estadão de hoje também informar que os “Investigados na Lava Jato vão devolver $500 milhões”, uma quantia considerável e que resolveria os problemas de muitos municípios pelos Brasil afora.
            Ninguém devolve o que não pegou de outrem. Você não devolve o que é seu, ou o que não pegou de alguém, esse é um princípio básico da lógica.
            Além disso dois princípios básicos da investigação são: determinar a autoria dos crimes e sua materialidade.
            A autoria dos crimes está claramente definida através da “delação premiada”, através da qual os criminosos querem diminuir substancialmente suas penas.
            A materialidade fica clara também no que foi dito acima, ninguém pode devolver aquilo que não pegou de outrem, ou melhor dizendo, eles estão devolvendo o que surrupiaram do povo.
            Mas o “esquema” montado na Petrobras é muito inteligente, isto tem que ser reconhecido. Eles superfaturavam os contratos com as empreiteiras que pagavam uma comissão de 3% do valor total dos mesmos, sendo que o dinheiro era pago na forma de contribuições “a campanhas políticas, “ou era lavado” de outra forma engenhosa pelo doleiro Youssef.
            Mas com os subsídios conseguidos pelos investigadores pode ser que o castelo de areia esteja prestes a ruir. Vamos aguardar para ver o que acontece realmente.
                                               Cotia, 09 de novembro de 2014.

                                               GILBERTO BARBOSA DA SILVA

                                                           A d v o g a d o

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