OS PODERES
E A MORAL
Os
poderes da república deveriam dar o exemplo para que o povo brasileiro pudesse
ter orgulho de seus representantes e alimentasse seu orgulho e amor próprio, mas
não é isso o que acontece no Brasil. Aqui está acontecendo justamente o
inverso, ou seja, os Poderes Constituídos tem dados exemplos lamentáveis e que
provocam muita indignação e revolta na nação.
Hoje
a mídia noticia mais um desses maus exemplos,
ou seja, diz que a CPI da Petrobras “não deu em nada”, que seu relatório final
não indicia nenhum político na corrupção latente que ocorre naquela empresa de
economia mista. Além disso o brilhante relatório ainda sugere mudanças na Lei
da Delação Premiada para “blindar” ainda mais os maus políticos. Realmente,
lamentável esse tipo de atitude, mas previsível e esperada vinda de onde veio,
ou seja, do Congresso Nacional onde, até ratos soltaram no plenário no decorrer
de uma de suas sessões.
A
Presidente diz que seu governo não participa de corrupção, como se toda essa
roubalheira que ocorre na PETROBRAS há mais de dez anos não tivesse nenhuma
relação com ela, com o PT e com o
Governo Federal que ela comanda atualmente. Realmente, é uma desfaçatez própria
dessa turma que se instalou no poder e usa de todas as artimanhas para
mantê-lo, ou seja, os fins justificam os meios, conforme preconizava MAQUIAVEL, segundo o qual “os
governantes devem estar acima da ética e da moral dominante para alcançar seus
objetivos e realizar seus planos”.
O
Presidente da Câmara dos Deputados, com
várias acusações de corrupção, com contas na Suíça onde foram congelados milhões
de dólares, continua negando tudo, apesar das evidências apresentadas,
disparando sua metralhadora contra a Presidente, contra o Procurador Geral e contra
seus opositores, tentando a qualquer custo manter o seu cargo e seus
privilégios.
Todos esses exemplos são profundamente
lamentáveis e maléficos para nós brasileiros que somos obrigados a conviver com
toda essa cenas do picadeiro em que se transformou a política nacional.
Cotia,
20 de outubro de 2015.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
A
d v o g a d o
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