“HUMANUS ET BARBARIE”
Desde a antiguidade os humanos praticam atos de barbárie em nome de conquistas sem
fim e sem finalidades, como bem destaca
a história mundial.
Temos exemplos na China, no Japão, na Bíblia,
nos Maias, nos Astecas, nos Gregos, nos Egípcios, nos Romanos, nos Cruzados, nos Nazistas, nos
Otomanos, nos Russos, nos Americanos em
Iroshima e Nagasaki, e vários genocídios ocorridos nas duas guerras mundiais e
mesmo depois delas.
Atualmente, o que tem chamado a atenção
mundial são os atos extremistas do EI (Estado Islâmico) com suas execuções
devidamente documentadas através de videos que são exibidos na Internet.
Esses vídeos chocam o público por causa da
barbárie praticada e por causa da frieza dos seus executores, mas analisando os
fatos acima mencionados percebe-se que esse procedimento humano não é novidade
nenhuma, muito ao contrário.
Esta semana assisti a um filme denominado: “HOTEL RUANDA” que trata
dos massacres de “tutsi” por “hutus” naquele país africano, em 1994, com a morte de cerca de um milhão de pessoas,
num verdadeiro genocídio, já que foram dizimadas sistematicamente milhares de
pessoas de uma mesma etnia.
Os EUA e a UE estão preocupados com o
aliciamento de jovens por parte do EI e acho que essa preocupação deve existir
mesmo, isso porque o que não falta são jovens totalmente perdidos pelo mundo
afora, frustrados e esperando que alguém lhes indique um caminho, seja ela qual
for. Se for um caminho de aventuras, não importando que seja violento, melhor
ainda para eles que buscam qualquer saída para suas frustrações e conflitos
existenciais.
Para combater esse tipo de problema somente armas
convencionais não resolvem, isso porque a luta a ser travada é ideológica também e
requer muita astúcia, preparação e um desenvolvimento sistemático e profundo.
Prevendo isso, os EUA (USA), via Casa Branca,
estão promovendo um debate, a partir de hoje, que vai durar três dias, para o
desenvolvimento de ideias para esse combate que deve ser travado a nível
mundial, principalmente através de ideias difundidas via WEB .
A execução de 21 coptas (cristãos) egípcios
pelo EI e o consequente bombardeiro de suas
bases extremistas na Líbia pela Força Aérea do país dos Faraós
exemplifica bem a gravidade e profundidade desse problema.
O Brasil não está livre de ser atingido pelas
consequências de um problema dessa
natureza e por isso deve se preparar para enfrentá-lo da melhor maneira.
Cotia, 17 de fevereiro
de 2015.
GILBERTO BARBOSA DA
SILVA
A d v o g a d o
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