sábado, 19 de setembro de 2015

A IGUALDADE DEVERIA SER REAL.

                                               IGUALDADE   NO   PAPEL

                        Um trabalhador brasileiro recebe um salário mínimo de $788,00 mensais por seu trabalho duro e muitas vezes cruel, com o qual deverá conseguir sobreviver. Trabalha e contribui para o INSS por 35  anos para poder se aposentar com uma renda ridícula.
                        Um deputado federal recebe $26.723,13, mais uma ajuda de custo  de $1113,46, mais uma Cota Parlamentar de $33,010,31, mais auxílio moradia de $1533,33, ( duas vezes o salário mínimo nacional) mais uma verba de gabinete de $78.000,00 para manter 25 funcionários, mais pagamentos de viagens, despesas médicas ilimitadas.
                        Um deputado federal custa para nós $140.620,00 por mês, $1.792.164,24  por ano. Os 513 deputados federais custam $72.738.107,25 por mês e $919.380.252,63 por ano, ou seja, esses nobres parlamentares nos custam cerca de um bilhão de reais por ano, e não pagam Imposto de Renda.
                        Além disso eles tem carros e motoristas à suas disposição, aposentam-se com cerca de oito anos de mandato, tem cursos especiais pagos por nós (!) (curso de que, como defender de verdade os nossos interesses e nãos os deles ?).
                        A Constituição brasileira diz “que todos são iguais perante a lei, independente  de cor, raça, credo, condição social...”.
                        PERGUNTA:  analisando o acima exposto gostaríamos de saber onde está a tão propalada IGUALDADE DE TODOS, em direitos e obrigações. Na realidade essa igualdade é pura utopia, hipocrisia e retórica para políticos.
                        O governo federal está falando há dias sobre cortar despesas e os senhores parlamentares tem participado, com o seu costumeiro “jogo de cena”.
                        Se os Poderes da República simplesmente cortassem algumas mordomias absurdas e revoltantes, como ficou exposto acima, faríamos economia de bilhões de reais por ano.
                        Para isso basta um “mea culpa”, dignidade e vontade política, que serviria de belo exemplo para o sofrido e descrente povo brasileiro.

                                   Cotia, 19 de setembro de 2015,

                                   GILBERTO BARBOSA DA SILVA

                                               A d v o g a d o

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