VIOLÊNCIA PELO
MUNDO
Analisando
os dados sobre a violência pelo mundo no últimos anos verificamos o seguinte:
no ano de 2015 foram mortas 351 pessoas por armas de fogo no USA, praticamente
uma por dia, segundo dados do Shooting Tracker. O país tem mais de 300 milhões de armas, o mai0r índice
num país desenvolvido, praticamente mais de uma arma por pessoa.
O
FBI começou a reunir dados para chegar a essa estatística a partir da agressão
a quatro ou mais pessoas por arma de fogo. Em 2015 foram 48.194 vítimas de
agressões por armas de fogo, segundo o Gun Violance Archive, sendo 12.188
mortos, com 3057 crianças vitimadas.
Entre
2001 e 2013 morreram 406.496 pessoas por armas de fogo, média anual de 31.268,
sendo que nesse mesmo período houve 26
ataques terroristas com 31 pessoas mortas, mas ativistas de direita mataram
nesse mesmo tempo 48 pessoas inocentes.
No
Brasil o índice de violência é maior ainda, sendo quem em 2014 foram
assassinadas no país 58.559 pessoas, segundo o Forum Brasileiro de Segurança
Pública, perfazendo uma pessoa a cada 90 minutos. Em 2013 foram 55.878 mortes
(5% a menos). Em 2013 o índice de mortalidade estava em 27,8% por cada 100.000
habitantes e em 2014 28,9% para dada 100.000 habitantes.
Em
Alagoas, capita do Ceará, o índice chega a 66,5% por cada 100.000 habitantes,
sendo que em SP o índice é de 12,7%, numa cidade metropolitana com cerca de 20 milhões de habitantes.
O
Presidente Obama tenta a todo custo controlar a venda de armas para a
população, mas a Segunda Emenda garante ao cidadão americano o direito à defesa
própria que eles entendem como possuir armas, entre outros direitos. Essa
discussão entre eles toma conta até do parlamento e as lideranças políticas não
conseguem chegar a um acordo, o mesmo acontecendo aqui no Brasil onde houve uma
campanha para o desarmamento da população, mas que nada resolveu, pelo
contrário, a população acha que somente o bandido é que e levou vantagem, já
que o índice criminal continua aumentando.
Parece-nos
que o caminho para amenizar o problema talvez seja uma maior conscientização da
população, com maior esclarecimentos, preparação psicológica e cursos
especializados para esse fim.
A
população tem que ter pleno conhecimento de seus direitos e obrigações, bem
como dos meios disponíveis para seu exercício, para depois se discutir como
serão efetivamente assegurados.
Cotia,
05 de dezembro de 2015.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
A
d v o g a d o
Perfeito.
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