ANALISANDO O IMPEACHMENT
Analisando
a discussão sobre o “impeachment” que ora se estabelece no STF solicitamos
vênia para salientar o que segue:
1-a lei que regula atualmente a matéria sobre o “impeachment”
está defasada e desatualizada pelas novas normas estabelecidas na Constituição
de 1988, devendo, portanto, ser atualizada pela Corte Suprema;
2-a discussão sobre o “impeachment” é iminentemente política
e como tal deve ser encarada e votada, obedecendo todas as prescrições legais
da ampla defesa e do princípio do contraditório, ou seja, do devido processo legal;
3-deve o STF estabelecer o RITO a ser seguido no julgamento
da matéria para que não paire nenhuma dúvida relacionada as prerrogativas e
direitos constitucionais reservados à presidente da República, bem como lhe sejam
garantidos todos os privilégios conferidos por lei ao seu cargo e para o qual
foi devidamente eleita.
Para
que se estabeleça essa discussão do
impeachment é necessário que a situação econômica e política do país chegue a
um ponto em que chegamos, ou seja, que a política e a economia estejam
profundamente abalados pela incompetência e irresponsabilidade do Governo
Federal.
O
que assistimos na última eleição, ou campanha eleitoral, foi um verdadeiro estelionato eleitoral, sendo que a
Presidente, para ser reeleita, mentiu e enganou o povo à vontade, com
medidas populistas e irresponsáveis, como controle do preço dos combustíveis,
da energia elétrica, dos alimentos, etc, os quais passada a eleição tiveram um
aumento absurdo.
Essas medidas irresponsáveis e populistas, que naturalmente
iriam refletir negativamente numa economia futura, não passariam, como não
passaram despercebida pela história atual, causando uma série de problemas à
economia como um todo, como estamos assistindo na atualidade.
Somente
essas irresponsabilidades seriam suficientes, “permissa máxima venia”, para justificar o “Impeachment” de DILMA
ROUSSEF, ainda mais se levarmos em conta as famosas PEDALAS FISCAISe outras
atitudes ilegais tomadas pela Presidente.
Então
não há que se falar em GOLPE, como quer insinuar o PT, mas sim numa medida
constitucional, perfeitamente contemplada na Constituição do Brasil, além do
que, quem determina ao final se vai ou não haver o impedimento da Mandatária
Máxima é o POVO.
O
povo brasileiro é que vai dizer, através
de seus representantes legais, se DILMA ROUSSEF merece continuar Presidente da
República Federativa do Brasil. Aguardemos para ver.
Cotia,
18 de dezembro de 2015.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
A d v o g a d o
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