quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

ENCHENTES, DESLIZAMENTOS, MORTES.

                                           DE   QUEM   É   A   CULPA ?

            Todos os anos é a mesma coisa. Enchentes, deslizamentos, soterramentos, mortes, famílias desabrigadas e que perderam tudo, desespero , etc...
            A pergunta que não quer calar: de quem é a culpa ?
            A maioria acha que a culpa e do Poder Público (governo), que não toma as providências necessárias para evitar, ou minimizar os efeitos dessas catástrofes, mais parecendo reações da própria natureza que se cansa de ser agredida. Na verdade o governo arrecada muito (esse ano mais de um trilhão e meio de impostos), os quais são mal administrados, além de que são usados para manter as mordomias absurdas dos políticos e a corrupção desenfreada.
            Se você olhar pela ótica da educação,  cabe culpa também ao próprio povo, que constroe  em lugares de risco, joga lixo na rua, o que provoca entupimentos de bueiros e consequentes enchentes, além de não tomar outras cuidados necessários.
            Nessas horas vê-se muita politicagem barata, medidas paliativas e hipócritas, que não  resolvem o problema, isso porque atacam os efeitos e não as causas. Muitas vezes o poder público alega que quer transferir as famílias que residem  em locais de risco e essas não querem sair. Sair para onde? Por quê o poder público não evita as construções de risco, que muitas vezes garantem votos a vereadores inescrupulosos? Por quê o poder público não cadastra, com seriedade, essas famílias para depois oferecer-lhes um a casa popular com financiamento federal a longo prazo e com juros baixos?
            Por quê não se toma nenhuma providência séria contra os desvios criminosos de recursos federais destinados a essas vítimas, como ocorreu na baixada fluminense recentemente, fato de domínio público?
            E por estas e mais outras que fica difícil determinar com exatidão de quem é a culpa por tudo isso que está ocorrendo novamente este ano, e que continuará ocorrendo, infelizmente.
            Uma coisa é certa, o povo é mal educado, não colabora com pedidas simples que poderiam amenizar o problema das enchentes. Também não se pode evitar fenômenos naturais como tempestades e chuvas torrenciais contínuas. Mas uma coisa é certa: se não houvesse má gestão do dinheiro público e tanta corrupção desenfreada e a impunidade reinante, a situação poderia ser bem diferente.
            Com a palavra as autoridades.
                                   SP. 26/dezembro/2013.

                                   GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                               A d v o g a d o
                                             Email: gbs.1977@hotmail.com

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