sábado, 21 de setembro de 2013

O BRASIL NO PERÍODO COLONIAL

                                         HISTÓRIA  DO  BRASIL  (1)

            O Brasil teria sido descoberto pelos portugueses em 22 de abril de 1500, ficando como colônia lusitana até 07 de setembro de 1822, quando então passou a Império, após a proclamação da Independência do Brasil por D. Pedro I,  permanecendo  nessa condição até 15 de novembro de 1889, quando foi proclamada a República Federativa do Brasil pelo Marechal Deodoro da Fonseca, tornando-se este então um país  independente   realmente. Um ano antes, em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel libertava dos senhores de engenho e da elite cafeeira os escravos negros no Brasil,  através da sanção  da Lei Áurea.
            No período colonial o Brasil foi explorado de todas as formas pelos portugueses e outras potências europeias que invadiram nosso país para extrair suas riquezas.
            Os franceses invadiram o Brasil mais de uma vez, a primeira em 1555 quando fundaram no Rio de Janeiro a França Antártida, sendo expulsos em 1567. Em 1612 invadiram São Luiz do Maranhão e fundaram a França Equinocial, sendo expulsos três anos depois. Em 1710 e 1711 tentaram tomar novamente o Rio de Janeiro, mas foram repelidos.
            Mais audaciosos ainda foram os holandeses que invadiram o Brasil diversas vezes. A primeira em 1599 quando atacaram o Rio de Janeiro, Salvador e Santos. Em 1603 atacaram novamente a Bahia onde permaneceram até 1625. E m 1630 houve outra série de invasões, começando por Pernambuco, depois Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba e Sergipe. O Conde Maurício de Nassau veio para Pernambuco em 1637 para administrar as terras para os holandeses. Em 1644/45 começou a insurreição pernambucana para expulsar os holandês, culminando na famosa e sangrenta Batalha de Guararapes em 1648, quando os invasores foram vencidos. Todavia, os holandeses só foram expulsos definitivamente em 1654.
            Os ingleses visitaram nossas costas várias vezes, mas nada digno de nota comparadas as visitas francesas e holandesas.
            Em 1789 houve outro levante, desta vez contra o domínio lusitano,  em Minas Gerais, chamado de Inconfidência Mineira,  por causa, principalmente, da DERRAMA (cobrança de 1500 quilos de ouro anuais (100 arrobas) que quando não era atingida tinha que ser suprida pelos HOMENS BONS (de posses), descontado 20% (vinte por cento) do ouro e dos escravos (razão do dito popular: “QUINTOS DOS INFERNOS”). O “Bode Expiatório” desse levante, abortado por Portugal, foi o alferes TIRADENTES  (Joaquim José da Silva Xavier, o mais humilde de todos os inconfidentes), que foi enforcado em 21 de abril de 1792 e teve seu corpo esquartejado e expostos pelas ruas de MG para servir de exemplo aos demais.
            Em 1808 houve a fuga da Família real de Portugal para o Brasil, por causa de Napoleão Bonaparte, fato que proporcionou grande desenvolvimento para o nosso país. Ela permaneceu aqui até 1821.
             Em 1835/45 houve a Guerra dos Farrapos no Rio Grande do Sul, comandada por Bento Gonçalves, entre outros, que pretendia fundar uma República Riograndense livre de Portugal e seus altos impostos.
            Em 1864/1870 houve a Guerra do Paraguai que pretendia expandir seu território, comandado por Francisco Solano Lopes, e conseguir uma saída para o Oceano Atlântico, através da Bacia do Prata,  provocando a Tríplice Aliança entre o Brasil, Argentina e Uruguai, que derrotou o ditador paraguaio em 1870 em Cerro Corá, onde ele veio a falecer. Houve também a famosa Batalha Naval de Riachuelo.  O herói desse campanha foi Duque de Caxias.
            No próximo artigo abordaremos os reinado de D. Pedro I, de 1822 a 1831,  e de  D. Pedro II, de 1841 a 1889, com quase cinquenta nos de relativa estabilidade.
                                   SP: 21 de setembro de 2013.

                                   GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                               A d v o g a d o
                                   Email: gbs.1977@hotmail.com


Nenhum comentário:

Postar um comentário