POLITICAMENTE CORRETO
Definir o
que seja politicamente correto
talvez seja uma questão de ótica, mas acredito que a omissão e a
falta de autoridade não sejam as mais indicadas.
O que
estamos assistindo há meses é justamente isso: OMISSÃO E FALTA DE AUTORIDADE, com relação a esses anarquistas e agitadores
profissionais, denominados de “black blocs”, os quais se infiltram em manifestações
pacíficas e democráticas, para promoverem depredações do patrimônio público e
particular, além de agressões a policiais, e cinegrafistas, como ocorreu esta semana, sem que nada os impeça, ou que
sofram qualquer tipo de punição.
Assistimos
atônitos a esse vandalismo mostrado na TV e
a passividade das autoridades
constituídas que nada fazem de concreto para dar um basta nesta situação
esdrúxula, tudo em nome do politicamente correto.
Na
verdade acredito que o governo esteja mais preocupado com as repercussões
políticas de suas ações e, consequentemente, com as eleições que se aproximam,
do que acabar com essa baderna generalizada que aí está e que tende a crescer
se medidas energicas não forem tomadas.
Essas
medidas devem ser tomadas pela sociedade como um todo, pelos legisladores
elaborando leis eficazes contra uma afronta ao estado democrático de direito e
contra a segurança do Estado, pela polícia identificando e prendendo os autores
dos crimes, e pelo Judiciário julgando e condenando esses criminosos.
Cabe também
ao cidadão de bem a sua parcela, por exemplo: quando os “Black blocs” se
infiltrarem na manifestação eles podem parar a sentar na rua, deixando os
baderneiros bem expostos para a polícia.
Na realidade
o que falta ainda ao povo brasileiro é mais educação, mais consciência cidadã e
mais atitudes, ao invés de se contentar com bolsas distribuídas à vontade por
aí. O povo tem o direito e deve cobrar o fim da corrupção, da impunidade, o fim
da exclusão social, um sistema de transporte mais digno e eficiente, um sistema
de saúde decente, um sistema de educação verdadeiro, e muito mais. Mas deve
fazer isso com inteligência, com ordem, com disciplina e sem violência, de
forma democrática.
“Black Blocs”
sempre existiram, são os rebeldes sem causa e sem limites, que são usados pelos espertalhões para
forjarem determinadas situações momentâneas que lhes interessam, mas os fins
são sempre os mesmos e os meios empregados também.
SP:
08/FEVEREIRO/2014.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
A
d v o g a d o
Email:
gbs.1977@hotmail.com
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