RELEVÂNCIAS
POLÍTICAS BR NO SEC. XX
Entramos no
sec. XX como uma República Democrática fundada onze anos antes. Nova, mas
vigorosa e querendo fazer do Brasil um país forte e respeitado.
Até 1930,
enquanto durou a República Velha, com seus “coronéis” ditando as regras pelos
sertões afora, até que a coisa caminho relativamente bem. Mas aí a situação já
começou a mudar. Os paulistas quebraram o acordo da política “café-com-leite”,
entre SP e MG, que previa alternância na Presidência da República entre os dois
estados da federação. O Presidente era Washington Luiz que ao invés indicar um
mineiro indicou o Presidente (Governador) de SP
Julio Prestes, que acabou sendo eleito numa disputa com Getúlio Vargas,
apoiado este por MG, PB e RS e Prestes
por 17 estados.
Washington
Luiz foi deposto há pouco meses do fim
de seu mandato e não deixaram Julio Prestes tomar posse, sendo que com a
concordância dos militares o Governo provisório foi entregue a Getúlio Vargas,
que permaneceu nessa condição até 1934, quando foi outorgada nova Constituição
do Brasil e Vargas foi eleito Presidente pelo Congresso, sendo que em 1937,
alegando o “perigo comunista”, Getúlio
nos impingiu uma nova Constituição autoritária, conhecida como “polaca”,
instalando o seu famigerado Estado Novo que durou até 1945, quando ele foi deposto
pelos militares.
Durante os
seus governo Vargas realizou uma série de obras de cunho social, como a
CLT, tanto que era chamado de “o pai dos
pobres”, mas houve muitas acusações de torturas e corrupção também.
Vargas foi
deposto, mas não foi cassado e acabou sendo eleito Presidente da República em
1950, tendo co seu principal opositor Carlos Lacerda, jornalista e político,
que teve influência preponderante no seu suicídio em agosto de 1954, após o
assassinato da Rua Tonelero, em Copacabana, vitimando o Major Vaz da
Aeronáutica, sendo acusado como autor do crime o Chefe da Guarda Pessoal do Presidente.
Sucedeu a Vargas o Presidente
Juscelino Kubisheck, que venceu as eleições de 1955. JK foi um presidente muito
querido, inaugurou Brasília e realizou muitas obras, mas também foi acusado de
corrupção e combatido por Carlos Lacerda, “o derrubador de presidentes”.
Sucedeu a JK
o Presidente Jânio Quadros, que venceu as eleições de 1960, tomou posse em
janeiro de 1961 e permaneceu no poder apenas sete meses, quando veio a
renunciar, afirmando: “forças ocultas terríveis levantaram-se contra mim”. Carlos
Lacerda também teve participação ativa nesse episódio.
Depois dele
veio João Goulart (“O Jango”), que não era bem visto pela maioria das Forças
Armadas, por ser acusado de ligação com
os “comunistas”, que também não teve habilidade política suficiente para seguir
em frente, o que deflagrou a Revolução de 31 de março de 1964 e a tomada do
Poder pelos Militares, para acabar com a anarquia e combater a corrupção,
situação que durou 21 anos.
Depois, com
a Lei da Anistia de 1979 e abertura política em 1885 vieram os Presidentes José
Sarney, Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso,
Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef.
Os três últimos presidentes já exercitaram seus
mandatos no sec. XXI e sobre os fatores políticos importantes desse período
falaremos em outra ocasião.
SP:
09 de outubro de 2013.
GILBERTO
BARBOSA DA SILVA
A
d v o g a d o
Email:
Gb s.1977@hotmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário