quinta-feira, 10 de outubro de 2013

FATOS QUE MARCARAM A POLÍTICA BRASILEIRA NO SEC. XX

                             RELEVÂNCIAS POLÍTICAS BR NO SEC. XX

            Entramos no sec. XX como uma República Democrática fundada onze anos antes. Nova, mas vigorosa e querendo fazer do Brasil um país forte e respeitado.
            Até 1930, enquanto durou a República Velha, com seus “coronéis” ditando as regras pelos sertões afora, até que a coisa caminho relativamente bem. Mas aí a situação já começou a mudar. Os paulistas quebraram o acordo da política “café-com-leite”, entre SP e MG, que previa alternância na Presidência da República entre os dois estados da federação. O Presidente era Washington Luiz que ao invés indicar um mineiro indicou o Presidente (Governador) de SP  Julio Prestes, que acabou sendo eleito numa disputa com Getúlio Vargas, apoiado este por MG, PB e RS  e Prestes por 17 estados.
            Washington Luiz foi deposto há pouco meses do fim  de seu mandato e não deixaram Julio Prestes tomar posse, sendo que com a concordância dos militares o Governo provisório foi entregue a Getúlio Vargas, que permaneceu nessa condição até 1934, quando foi outorgada nova Constituição do Brasil e Vargas foi eleito Presidente pelo Congresso, sendo que em 1937, alegando o “perigo comunista”, Getúlio nos impingiu uma nova Constituição autoritária, conhecida como “polaca”, instalando o seu famigerado Estado Novo  que durou até 1945, quando ele foi deposto pelos militares.
            Durante os seus governo Vargas realizou uma série de obras de cunho social, como a CLT,  tanto que era chamado de “o pai dos pobres”, mas houve muitas acusações de torturas e corrupção também.
            Vargas foi deposto, mas não foi cassado e acabou sendo eleito Presidente da República em 1950, tendo co seu principal opositor Carlos Lacerda, jornalista e político, que teve influência preponderante no seu suicídio em agosto de 1954, após o assassinato da Rua Tonelero, em Copacabana, vitimando o Major Vaz da Aeronáutica, sendo acusado como  autor do crime o Chefe da Guarda Pessoal do Presidente.
            Sucedeu a Vargas o Presidente Juscelino Kubisheck, que venceu as eleições de 1955. JK foi um presidente muito querido, inaugurou Brasília e realizou muitas obras, mas também foi acusado de corrupção e combatido por Carlos Lacerda, “o derrubador de presidentes”.
            Sucedeu a JK o Presidente Jânio Quadros, que venceu as eleições de 1960, tomou posse em janeiro de 1961 e permaneceu no poder apenas sete meses, quando veio a renunciar, afirmando: “forças ocultas terríveis levantaram-se contra mim”.   Carlos Lacerda também teve participação ativa nesse episódio.
            Depois dele veio João Goulart (“O Jango”), que não era bem visto pela maioria das Forças Armadas,  por ser acusado de ligação com os “comunistas”, que também não teve habilidade política suficiente para seguir em frente, o que deflagrou a Revolução de 31 de março de 1964 e a tomada do Poder pelos Militares, para acabar com a anarquia e combater a corrupção, situação que durou 21 anos.
            Depois, com a Lei da Anistia de 1979 e abertura política em 1885 vieram os Presidentes José Sarney, Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef.
            Os três  últimos presidentes já exercitaram seus mandatos no sec. XXI e sobre os fatores políticos importantes desse período falaremos em outra ocasião.
                                               SP: 09 de outubro de 2013.

                                               GILBERTO BARBOSA DA SILVA
                                                           A d v o g a d o
                                               Email: Gb s.1977@hotmail.com


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